QUALIDADE DE SEMENTES DE MILHO NAS SECAGENS INTERMITENTE RÁPIDA E CONTÍNUA COM ALTAS TEMPERATURAS

Autores

  • Samira O.M. El TASSA-COLODEL
  • Dirk Claudio AHRENS
  • Luiz DONI FILHO
  • Alberto Sérgio do Rego BARROS

DOI:

https://doi.org/10.5380/rsa.v2i1.974

Palavras-chave:

Zea mays L., germinação, vigor, Penicillium spp., Aspergillus spp., velocidade de secagem, germination, drying speed

Resumo

A procura por sementes de milho tem crescido nos últimos anos pela expansão do cultivo. As sementes vêm úmidas do campo havendo necessidade de secá-las a granel até 13%, que é realizado tradicionalmente com temperaturas que não excedem 40ºC no ar de secagem. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi o de estudar a eficiência de secadores intermitente rápido e de fluxo contínuo na secagem de sementes de milho variedade, empregando-se altas temperaturas, e avaliando-se a qualidade física, fisiológica e sanitária. Assim, dois lotes de sementes de milho IAPAR 51 foram submetidos a dois secadores: a) intermitente rápido, com 60oC na câmara inferior; b) fluxo contínuo, empregando 60oC (câmara superior) e 50oC (inferior). As amostras de sementes, retiradas durante o processo de secagem, foram avaliadas pelos testes de germinação, frio sem solo (vigor); sanidade, pureza e danos mecânicos, em julho e outubro de 1996. As velocidades de secagem foram de 1,1 pph-1 para o secador contínuo e 0,9 pph-1 para o intermitente rápido. Conclui-se: a) os secadores intermitente rápido e de fluxo contínuo são eficientes na secagem de milho com altas temperaturas; b) não há comprometimento das qualidades física e fisiológica das sementes submetidas à secagem contínua e intermitente rápida, empregando-se as temperaturas no ar de secagem de 60ºC e 60/50ºC, respectivamente; c) nas temperaturas utilizadas, os processos de secagem não reduzem a infestação de Penicillium.

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Como Citar

El TASSA-COLODEL, S. O., AHRENS, D. C., DONI FILHO, L., & BARROS, A. S. do R. (2001). QUALIDADE DE SEMENTES DE MILHO NAS SECAGENS INTERMITENTE RÁPIDA E CONTÍNUA COM ALTAS TEMPERATURAS. Scientia Agraria, 2(1), 31–38. https://doi.org/10.5380/rsa.v2i1.974

Edição

Seção

Artigos Científicos