SOMATÓRIA DE HORAS DE FRIO E DE UNIDADES DE FRIO EM DIFERENTES REGIÕES DO ESTADO DO PARANÁ

Autores

  • Renato Vasconcelos Botelho Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • Ricardo Antonio Ayub Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Marcelo Marques Lopes Müller Universidade Estadual do Centro-Oeste

DOI:

https://doi.org/10.5380/rsa.v7i1.7277

Palavras-chave:

dormência de gemas, horas de frio, brotação, fruticultura, bud dormancy, chilling hours, sprouting, fruitculture

Resumo

O zoneamento agroclimático atual para fruteiras de clima temperado no Estado do Paraná é muito abrangente,
impossibilitando recomendações mais acuradas de espécies e cultivares para cada região. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo estimar a quantidade de frio acumulada em diferentes regiões paranaenses, visando uma indicação mais segura para o fruticultor. A partir de dados históricos dos anos de 2000 a 2004, provenientes das estações meteorológicas dos municípios de Palmas, Guarapuava, Ponta Grossa e Curitiba, foram calculados o número de horas de frio, com temperaturas iguais ou inferiores a 7,2º C, e sua estimativa pelo modelo de Angelocci. Além disso, calculou-se o número de unidades de frio por quatro diferentes metodologias: Modelo de Utah, Modelo de Utah modificado, Modelo Carolina do Norte e Modelo Carolina do Norte modificado. Analisando-se as médias de horas de frio
( 7,2º C), acumuladas entre maio e setembro, nota-se que as regiões estudadas tiveram regimes de temperatura distintos. Palmas apresentou a maior média (402,4 h), seguida por Guarapuava (308,6 h), Ponta Grossa (169,2 h) e Curitiba (161,8 h). Da mesma forma, as estimativas de unidades de frio, obtidas por outros modelos, também apresentaram diferenças entre as regiões, evidenciando a necessidade de recomendações distintas para o plantio de plantas frutíferas de clima temperado no Estado do Paraná.

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Como Citar

Botelho, R. V., Ayub, R. A., & Müller, M. M. L. (2006). SOMATÓRIA DE HORAS DE FRIO E DE UNIDADES DE FRIO EM DIFERENTES REGIÕES DO ESTADO DO PARANÁ. Scientia Agraria, 7(1), 89–96. https://doi.org/10.5380/rsa.v7i1.7277

Edição

Seção

Artigos Científicos