DIFERENTES DOSAGENS DE PÓ INERTE E TEMPERATURAS EM MILHO ARMAZENADO PARA CONTROLE DE GORGULHO-DO-MILHO

Autores

  • Maria Aparecida Braga CANEPPELE , Universidade Federal de Mato Grosso
  • Patrícia de Jesus ANDRADE Universidade Federal de Mato Grosso
  • Alexandre Garcia SANTAELLA Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.5380/rsa.v11i4.18270

Palavras-chave:

grãos armazenados, mortalidade, estratégias de controle

Resumo

No Brasil, Sitophilus zeamais Mots. e S. oryzae L. (Coleoptera: Curculionidae) estão entre os insetos - praga de maior importância para os grãos de milho e arroz armazenados, respectivamente, provocando perdas quantitativas e qualitativas. A terra de diatomácea tem sido estudada por diversos pesquisadores visando à proteção de grãos armazenados. Esta pesquisa objetivou avaliar a eficácia do pó inerte em diferentes dosagens e temperaturas para o controle de S. zeamais em grãos de milho armazenados. Amostras de 400 g de milho foram acondicionadas em frascos de vidro com tampas teladas e submetidas aos seguintes tratamentos: pó inerte nas dosagens de 0, 125, 500 e 750 g t-1nas temperaturas de 25, 30 e 35 °C, em cinco repetições. Cada frasco recebeu 30 insetos adultos de S. zeamais para as avaliações da mortalidade com três, sete, 14, 21 e 28 dias. Não houve diferença estatística para as dosagens de 500 e 750 g.t-1, nas três temperaturas estudadas.  Nas temperaturas de 25 e 30 °C as dosagens de 500 e 750 g t-1se tornaram eficientes a partir do sétimo dia de avaliação. Na temperatura de 35 °C as três dosagens, no terceiro dia de avaliação, provocaram quase 100% de mortalidade. A terra diatomácea é eficaz para o controle de S. zeamais, sendo a dose de 500 g t-1 indicada para o controle dessa praga em temperaturas acima de 25 °C.

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Publicado

2010-09-01

Como Citar

CANEPPELE, M. A. B., ANDRADE, P. de J., & SANTAELLA, A. G. (2010). DIFERENTES DOSAGENS DE PÓ INERTE E TEMPERATURAS EM MILHO ARMAZENADO PARA CONTROLE DE GORGULHO-DO-MILHO. Scientia Agraria, 11(4), 343–347. https://doi.org/10.5380/rsa.v11i4.18270

Edição

Seção

Fitopatologia