ALUMÍNIO TOTAL E SOLÚVEL EM AMOSTRAS DE ERVA-MATE COMERCIALIZADAS NO RIO GRANDE DO SUL

Autores

  • Fernanda Roberta Pereira TATSCH Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (RS)
  • Veridiana Cardozo GONÇALVES Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (RS)
  • Egon José MEURER Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (RS)

DOI:

https://doi.org/10.5380/rsa.v11i1.15937

Palavras-chave:

Ilex paraguariensis, mineral composition, infusion, composição mineral, infusão

Resumo

O cultivo da erva-mate tem importância econômica e social no Estado do Rio Grande do Sul. O chimarrão, infusão de folhas moídas de erva-mate em água quente, é um hábito tradicional dos gaúchos que consomem grandes quantidades do produto anualmente. A erva-mate geralmente é cultivada em solos pobres em nutrientes e ácidos, que apresentam teores variáveis de alumínio. A erva-mate é tolerante ao alumínio, metal que é fitotóxico para a maioria das culturas. O alumínio pode ser absorvido e acumulado no corpo humano e apresentar toxicidade. O objetivo deste trabalho foi quantificar o teor de alumínio em amostras de dez marcas comerciais de erva-mate comercializadas no Rio Grande do Sul. As amostras foram submetidas a dois métodos de extração: com ácido nitroperclórico, para determinar o teor total do elemento nas amostras (Al-total) e seqüencialmente com água quente a 60 °C para determinar a fração solúvel (Al-solúvel). Os teores do Al-total diferiram significativamente entre as amostras, variando de 256,85 a 715,52 mg kg-1. Os maiores teores do Al-total foram determinados nas amostras da “marca 3” (688,00 mg kg-1) e da “marca 10” (715,52 mg kg-1 ). Os teores do Al-solúvel também diferiram significativamente nas amostras, variando de 0,00 a 56,94 mg dm-3.  A amostra da “marca3”, no entanto, não apresentou o maior teor de Al solúvel, o que pode indicar que, possivelmente, o teor de Al solúvel, esteja relacionado às formas iônicas e orgânicas do elemento na planta.

Biografia do Autor

Fernanda Roberta Pereira TATSCH, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (RS)

Curso de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FA-UFRGS)

Veridiana Cardozo GONÇALVES, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (RS)

Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Egon José MEURER, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (RS)

Departamento de Solos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FA-UFRGS)

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Como Citar

TATSCH, F. R. P., GONÇALVES, V. C., & MEURER, E. J. (2010). ALUMÍNIO TOTAL E SOLÚVEL EM AMOSTRAS DE ERVA-MATE COMERCIALIZADAS NO RIO GRANDE DO SUL. Scientia Agraria, 11(1), 083–086. https://doi.org/10.5380/rsa.v11i1.15937

Edição

Seção

Notas Científicas