EXTRATOS AQUOSOS DE Xylopia aromatica E Annona crassiflora SOBRE CAPIM-MARANDU (Brachiaria brizantha) E SOJA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rsa.v10i3.14509Palavras-chave:
Alelopatia, desenvolvimento, Glycine max, gramínea forrageira, Allelopathy, development, forage grassResumo
Objetivou-se avaliar o efeito inibitório de extratos aquosos de Xylopia aromatica e Annona crassiflora (Annonaceae) sobre o capim-marandu (Brachiaria brizantha) e a soja (Glycine max). Foram realizados testes de germinação (25 ºC e fotoperíodo de 12 h) e de desenvolvimento de radícula e hipocótilo (25 ºC e fotoperíodo de 24 h), ambos durante 10 dias. Os extratos foram obtidos por meio de imersão em água destilada durante 24 h. Para cada experimento foi adotado o delineamento em blocos casualizados, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 3 x 6, em quatro repetições. Foram utilizados extratos provenientes de sementes, folhas e ramos de X. aromatica ou de A. crassiflora nas concentrações de 20, 40, 60, 80 e 100 g dm-3, além de uma testemunha em água destilada. Exceto nos extratos preparados com 20 g dm-3 (ramos de X. aromatica e A. crassiflora) e 40 g dm-3 (folhas de X. aromatica), todos os demais tratamentos com extratos aquosos inibiram a germinação de B. brizantha, evidenciando o potencial alelopático de X. aromatica e A. crassiflora. Verificou-se que extratos de A. crassiflora interferiram no desenvolvimento da radícula de B. brizantha. Somente extratos provenientes das sementes de A. crassiflora interferiram na germinação da soja.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
