POTENCIAL DE USO AGRÍCOLA E FRAGILIDADE AMBIENTAL DA MICROBACIA DO RIO CAMPESTRE, COLOMBO – PR

Autores

  • Marcia Regina Gomes de Jesus SOARES UFPR-PGCS
  • Jose Elias MELLEK UFPR-PGCS
  • Alessandro Góis ORRUTÉA UFPR-PGCS
  • Larissa KUMMER UFPR-PGCS
  • Tiago NUNES UFPR-PGCS
  • Yara Jurema de BARROS UFPR-PGCS
  • Ronei ANDRETTA UFPR-PGCS
  • Nerilde FAVARETTO UFPR-DSEA
  • Luiz Cláudio de Paula SOUZA UFPR-DSEA

DOI:

https://doi.org/10.5380/rsa.v9i4.13554

Palavras-chave:

aptidão agrícola das terras, capacidade de uso das terras, fragilidade potencial, fragilidade emergente, planejamento ambiental, land suitability, land capability, potential and emergent fragility, environmental planning

Resumo

O uso da terra de acordo com sua potencialidade é fundamental na implantação de sistemas agrícolas baseados na sustentabilidade ambiental. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo aplicar e comparar os sistemas de Aptidão Agrícola das Terras (SAA), Capacidade de Uso (SCU) e Fragilidade Ambiental (FA) em conjunto com a Legislação Ambiental na microbacia do rio Campestre – Colombo – PR para determinar seu potencial de uso agrícola. Estas metodologias podem ser utilizadas para avaliação e planejamento do uso adequado do solo para fins produtivos e de preservação ambiental. Para tanto foi utilizado o software SPRING elaborado pelo INPE, sendo a ferramenta LEGAL a base para a elaboração dos mapas. O conflito de uso indica que apenas 15% da microbacia, média dos sistemas de aptidão agrícola e capacidade de uso das terras, está super utilizada, e que aproximadamente 50% da área está de acordo com a recomendação. Este estudo também mostrou que 15% da microbacia deve estar preservada com mata ciliar e que 26% desta área de preservação permanente precisa ser recuperada para atender à legislação ambiental. Os resultados da fragilidade ambiental (potencial e emergente) mostram que a microbacia possui naturalmente um potencial favorável à degradação devido à alta declividade da região e aos solos pouco desenvolvidos. No entanto, a cobertura vegetal presente na microbacia (43% de vegetação arbórea natural, 17% de vegetação arbórea plantada e 25% de pastagem) contribui de forma positiva diminuindo a fragilidade ambiental.

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Como Citar

SOARES, M. R. G. de J., MELLEK, J. E., ORRUTÉA, A. G., KUMMER, L., NUNES, T., BARROS, Y. J. de, … SOUZA, L. C. de P. (2008). POTENCIAL DE USO AGRÍCOLA E FRAGILIDADE AMBIENTAL DA MICROBACIA DO RIO CAMPESTRE, COLOMBO – PR. Scientia Agraria, 9(4), 587–596. https://doi.org/10.5380/rsa.v9i4.13554

Edição

Seção

Notas Científicas