ESTABILIDADE E ADAPTABILIDADE DE HÍBRIDOS DUPLOS EXPERIMENTAIS DE MILHO

Autores

  • Ricardo Machado da SILVA
  • Leonardo Novaes ROSSE
  • José Roberto MÔRO

DOI:

https://doi.org/10.5380/rsa.v3i1.1032

Palavras-chave:

AMMI, biplot, Zea mays.

Resumo

A interação de genótipos com ambientes é um dos principais complicadores dos programas de melhoramento genético, pois dificulta a etapa de avaliação e recomendação de materiais genéticos de boa estabilidade fenotípica. Procurou-se nesse trabalho, estudar a estabilidade fenotípica de híbridos duplos experimentais de milho por meio do modelo dos efeitos principais aditivos e interação multiplicativa (AMMI). Avaliaram-se para esse objetivo 124 híbridos duplos experimentais mais cinco híbridos duplos comerciais como testemunhas, divididos em quatro grupos de ensaios delineados em látice 6x6 com três repetições e instalados em três ambientes distintos do estado de São Paulo: JAB-1 e JAB-2 em Jaboticabal nos meses de dezembro de 1995 e janeiro de 1996, respectivamente, e BAR-1 em Barretos em dezembro de 1995. Constatouse que o modelo em estudo mostrou diferenças significativas no comportamento dos materiais genéticos, mesmo empregando pequeno número de ambientes. Esses ambientes foram bastante contrastantes e contribuíram de maneira preponderante para a significância dos escores. Numa situação em que se tem restrições quanto ao número de ambientes para se inferir sobre a estabilidade de materiais genéticos, o emprego da metodologia AMMI mostra-se bastante adequada.

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Como Citar

da SILVA, R. M., ROSSE, L. N., & MÔRO, J. R. (2002). ESTABILIDADE E ADAPTABILIDADE DE HÍBRIDOS DUPLOS EXPERIMENTAIS DE MILHO. Scientia Agraria, 3(1), 61–68. https://doi.org/10.5380/rsa.v3i1.1032

Edição

Seção

Artigos Científicos