ARRANJOS ESPACIAIS PARA O FEIJOEIRO EM SEMEADURA DIRETA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rsa.v3i1.1049Resumo
Com o objetivo de determinar o arranjo espacial mais adequado para a cultura do feijoeiro, variedade FT BIONOBRE, em função das características morfológicas, componentes de rendimento e rendimento de grãos, realizou-se um experimento no Colégio Agrícola Estadual Getúlio Vargas (Palmeira,PR), no período de 08 de novembro de 2000 a 11 de fevereiro de 2001, em sistema de semeadura direta, variando-se os espaçamentos entre fileiras e mantendo-se uma população de 270.000 plantas.ha-1. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro tratamentos (espaçamentos de 0,30 m; 0,40 m; 0,50 m e 0,60 m) e oito repetições, para as avaliações de rendimento e seus componentes, bem como do índice de colheita aparente. Para as demais avaliações, que ocorreram durante o desenvolvimento da cultura, os tratamentos foram formados por parcelas subdivididas nos estádios de desenvolvimento fisiológico R5, R6, R7, R8 e R9. As parcelas foram compostas por dez fileiras de semeadura com 5,0 m de comprimento. Para a obtenção da população desejada, procurou-se, mediante o desbaste, manter uma média de 8,1; 10,8; 13,5 e 16,2 plantas.m- 1, para os espaçamentos de 0,30 m; 0,40 m; 0,50 m e 0,60 m, respectivamente. Os arranjos espaciais das plantas influenciaram a morfologia do feijoeiro. No menor espaçamento entre linhas de semeadura, a área foliar e a massa seca das diferentes partes das plantas foram menores, com reflexos negativos no número médio de vagens por planta, o único componente do rendimento influenciado pelo arranjo espacial das plantas. No entanto, no menor espaçamento, o espaçamento mais eqüidistante entre plantas contribuiu para a maior eficiência destas, uma vez que houve maior translocação de fotoassimilados para os grãos, o que resultou em maior índice de colheita aparente e, conseqüentemente, em maior rendimento.
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