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ÁCIDO INDOLBUTÍRICO NO ENRAIZAMENTO DE ESTACAS SEMILENHOSAS DAS CULTIVARES DE PESSEGUEIRO DELLA NONA E ELDORADO

Claudinei Pedroso RIBAS, Felipe Gonçalez Dias GOMES, Rosimeri LEONOR, Luiz Antônio BIASI, Francisco Antonio MARÇALLO

Resumo


A propagação do pessegueiro no Brasil é baseada na enxertia sobre porta-enxertos oriundos de sementes. A estaquia direta das copas poderia ser utilizada para o pessegueiro, visando a obtenção de mudas mais uniformes. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de estacas das cultivares de pessegueiro Della Nona e Eldorado. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação com sistema de irrigação intermitente, no período de abril a junho de 2006. As estacas foram coletadas de plantas matrizes com dois anos de idade e preparadas com 15 cm de comprimento e 4 folhas cortadas ao meio. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com seis repetições e 16 estacas por parcela. Os tratamentos constaram das seguintes concentrações de AIB: 0, 1000, 2000 e 3000 mg L-1. Após 73 dias, o experimento foi avaliado. Houve um aumento na porcentagem de enraizamento com o aumento da concentração de AIB, cujos valores máximos estimados pela equação de regressão foram de 73% e 33% de enraizamento, com as doses de 1.838 mg L-1 e 1.666 mg L-1, para as cultivares Della Nona e Eldorado, respectivamente. O AIB também estimulou o crescimento das raízes para a cultivar Della Nona, com maior comprimento (9,76 cm com 1812 mg L-1 de AIB) e maior número de raízes emitidas por estaca (7,5 com 3000 mg L-1 de AIB). Conclui-se que a cultivar Della Nona tem potencial para ser propagada por estaquia semilenhosa mediante uso de ácido indolbutírico.


Palavras-chave


Prunus pérsica; estaquia; raiz adventícia; auxina

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rsa.v8i4.9894