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AMBIENTE DE ENRAIZAMENTO E SUBSTRATOS NA MINIESTAQUIA DE ERVA-MATE

Gilvano Ebling BRONDANI, Ivar WENDLING, Delmar SANTIN, Eliziane Luiza BENEDETTI, Luís Fernando ROVEDA, Alessandro Góis ORRUTÉA

Resumo


Devido à falta de um método que possibilite a propagação vegetativa da erva-mate de forma eficiente, foi conduzido na Embrapa Florestas, um estudo com objetivo de avaliar o efeito do ambiente de enraizamento e composições de substrato na sobrevivência, enraizamento e crescimento de miniestacas de erva-mate. As brotações foram coletadas de minicepas produzidas via semente e manejadas em sistema semi-hidropônico. O experimento foi conduzido no delineamento blocos ao acaso no arranjo bifatorial, sendo os níveis constituídos de seis diferentes composições de substratos: S1 - substrato para enraizamento a base de casca de Pinus, S2 - substrato para enraizamento a base de casca de Pinus e vermiculita, S3 - casca de arroz carbonizada + vermiculita fina + substrato para enraizamento a base de casca de Pinus e vermiculita (1:1:1 v/v), S4 - casca de arroz carbonizada + substrato para enraizamento a base de casca de Pinus e vermiculita (1:1 v/v), S5 - casca de arroz carbonizada + vermiculita fina (1:1 v/v) e S6 - fibra de coco e, dois ambientes de enraizamento: casa de vegetação automatizada e casa de vegetação simples. Independente das variáveis analisadas, a casa de vegetação com controle de umidade e temperatura foi superior a casa de vegetação sem controle. O uso do substrato casca de arroz carbonizada + substrato para enraizamento a base de casca de Pinus e vermiculita (1:1 v/v) é aconselhado nos dois ambientes para o enraizamento de miniestacas juvenis de erva-mate.


Palavras-chave


Ilex paraguariensis; propagação vegetativa; clonagem; sistema semi-hidropônico

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rsa.v8i3.9540