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CONTROLE QUÍMICO DA FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA NA REGIÃO SUL DO PARANÁ

Emerson Fábio dos REIS, Vismar da Costa LIMA NETO, Cláudia Vieira GODOY, Cleber Teixeira ROSA, Hailton Ezequiel CASTANHO, Nilson Gonçalves VICENTE

Resumo


A ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, é um problema recente no Brasil, podendo causar queda prematura das folhas e conseqüente redução de produtividade. Tendo em vista a inexistência de cultivares resistentes o controle químico é, atualmente, a mais importante alternativa para controle da doença. Este trabalho teve como objetivo testar dois princípios ativos fungicidas e 5 épocas de aplicação para controle da ferrugem da soja. Os experimentos foram realizados em Palmeira-PR, durante o período de novembro de 2003 a maio de 2004, nas cultivares CD 205 e BRS 133. Os ingredientes ativos testados foram: tetraconazol (50g i.a. ha-1) e pyraclostrobina (66,5g i.a. ha-1) + epoxiconazol (25g i.a. ha-1). Foram comparadas aplicações únicas nos estádios V7 (com sintomas iniciais da doença), V9, R1, R2 e R5.1 à duas aplicações nos estádios R2 e R5.1. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso com quatro repetições e número variável de tratamentos em cada ensaio (9 tratamentos na cultivar BRS 133 e 7 na CD 205 ). A área colhida de cada parcela foi de 5,4 m2. Os tratamentos contendo apenas triazol ou mistura de estrobilurina + triazol demonstraram efeito protetor e curativo apresentando resultados similares no controle da doença. A aplicação única dos fungicidas tetraconazol e pyraclostrobina + epoxiconazol mostraram maior eficiência quando aplicados com baixa severidade do fungo. Entretanto, verificou-se que as primeiras aplicações dos fungicidas em V7 para a cultivar BRS 133 e, R1 para CD 205, resultou em menor evolução da severidade da ferrugem.


Palavras-chave


doenças da soja; Glycine Max; Phakopsora pachyrhizi

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rsa.v8i3.9507