Pearl e Tudo que o céu permite: explorando as fronteiras entre Terror e Melodrama
Resumo
Analisamos como o filme de terror Pearl (Ti West, 2022) estabelece relações de sentido com o melodrama Tudo que o céu permite (Douglas Sirk, 1955) pelo uso de estratégias estéticas e narrativas que marcaram o estilo irônico e crítico sirkiano. A simbolização exacerbada dos objetos cênicos, a dramatização do olhar público e a subversão do final feliz tradicional são categorias de análise que demonstram como Ti West une a plasticidade visual do melodrama flamboyant, marcado pela intensidade dos dramas representados e o contraste cromático, à violência sanguinária do terror slasher para criar um complexo estudo de personagem.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5380/am.v28i1.94301