Joy Division – Potência zumbi, fantasmas da contracolonialidade. Um estudo de caso

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5380/am.v26i1.89763

Keywords:

Unknown Pleasures, Joy Division, contracolonialidade, espectrologia.

Abstract

Em um dos capítulos do livro Fantasmas de Minha Vida, o filósofo e crítico cultural inglês Mark Fisher (2022) examinou o álbum Unknown Pleasures (1979), do conhecido grupo pós-punk de Manchester (UK) Joy Division. Propomos agora problematizar tal interpretação. A leitura de Fisher será justaposta a outras informações contextuais, obtidas numa imersão de cunho etnográfico, realizada na referida cidade inglesa ao longo do primeiro semestre de 2015. Além disso, avaliaremos as considerações de Fisher à luz do conceito de contracolonialidade, do pesquisador brasileiro Antônio Bispo (2015, 2019, 2020). Trata-se, portanto, de um exercício de crítica epistêmica a partir de um estudo de caso, numa perspectiva situada e comparativa. Identificamos assim, em nossa conclusão, uma certa fantasmagoria contracolonial, uma certa potência zumbi, que iremos descrever.

Author Biography

Fabricio Lopes da Silveira, Universidade Federal de Ouro Preto / MG.

Jornalista. Mestre em Comunicação e Informação (UFRGS) e doutor em Ciências da Comunicação (Unisinos / RS). Pós-Doutor pela School of Arts and Media (Salford University, UK). Realizou estágio pós-doutoral – bolsa PNPD CAPES – junto ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFRGS. Atualmente, é professor visitante na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em Ouro Preto / MG. E-mail para contato: fabriciosilveira@terra.com.br.

Published

2023-07-14

How to Cite

Lopes da Silveira, F. (2023). Joy Division – Potência zumbi, fantasmas da contracolonialidade. Um estudo de caso. Ação Midiática – Estudos Em Comunicação, Sociedade E Cultura, 26(1). https://doi.org/10.5380/am.v26i1.89763

Issue

Section

Dossiê: "Culturas diaspóricas: construções identitárias e mediações culturais"