A dimensão multitudinária da falação em Glauber Rocha como criação de um povo por vir

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/am.v26i1.87454

Palavras-chave:

Glauber Rocha, Cinema, Multidão,

Resumo

Este artigo tem como objetivo investigar os traços fragmentários de matéria fônica presentes na obra de Glauber Rocha, tais como gritos, falas entrecortadas, sussurros balbuciantes, sílabas pronunciadas a esmo e empilhamentos vocálicos de coros em reza.  Estes elementos parecem produzir uma constante relação de alternância entre um continuum ruidoso e uma fugaz estabilização sonora. É desta iconização rumorejante da falação que parece emergir, na obra do autor, uma expressividade linguageira da multidão. Para mapear tal relação, analisamos uma cena de cada um dos seguintes filmes: Deus e o Diabo na Terra do Sol (1963), Terra em Transe (1967) e Jorjamado no cinema (1979).

Biografia do Autor

Guilherme Gonçalves da Luz, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Pós-doutorando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pesquisador integrante do Grupo de Pesquisa Semiótica e Culturas da Comunicação, GPESC.

Lennon Macedo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando em Comunicação no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Integrante do Grupo de Pesquisa Semiótica e Culturas da Comunicação - GPESC

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Publicado

2023-07-14

Como Citar

da Luz, G. G., & Macedo, L. (2023). A dimensão multitudinária da falação em Glauber Rocha como criação de um povo por vir. Ação Midiática – Estudos Em Comunicação, Sociedade E Cultura., 26(1). https://doi.org/10.5380/am.v26i1.87454

Edição

Seção

Artigos | Articles