Indústria mediática brasileira e soft power da novela em Angola
DOI:
https://doi.org/10.5380/am.v24i1.85126Palavras-chave:
Telenovela, Soft power, Mediações, Angola, Brasil.Resumo
Para a perpetuação da dominação colonial, barreiras e artifícios foram arquitetados pelas autoridades de Portugal com vista a afastar Angola dos Brasileiros. Contudo, unidos por laços históricos e de consanguinidade, os dois países contornaram os obstáculos e o Brasil, através da sua indústria cultural, estreitou os laços de amizade e empatia com as populações angolanas. O presente artigo tem como objetivo abordar aspectos inerentes ao papel das mediações e do soft power da novela no reforço da empatia e consequentemente na modelagem da identidade cultural dos angolanos. Após mostrar como se deu o processo de aproximação cultural entre Brasil e Angola por meio do estudo da presença da novela Roque Santero no universo das feiras e mercados da cidade de Luanda, conclui-se que o soft power exercido pela produção cultural mediática não apenas permite o contato com a alteridade por meio de processos interculturais, mas também incentiva a produção de narrativas ficcionais locais, assentes em seu próprio repertório cultural e identitário.
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