Dissenso e formas de visibilidade no cinema brasileiro: diálogos entre Inabitáveis e Esse amor que nos consome

Autores

  • Jamer Guterres de Mello Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade Anhembi Morumbi http://orcid.org/0000-0003-1771-204X
  • Marília Xavier de Lima Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade Anhembi Morumbi

DOI:

https://doi.org/10.5380/am.v23i1.82557

Palavras-chave:

Cinema brasileiro, Estética, Política, Dissenso, Jacques Rancière

Resumo

De que forma o cinema pode mobilizar modos de ocupação pelas próprias operações cinematográficas de imagem e de som? A inserção de novos protagonistas no circuito exibidor marca o cinema brasileiro dos últimos dez anos, criando e formando espaços para realizadores, atores e atrizes que antes estavam alocados às margens. Neste artigo, investigamos como o cinema enseja formas de ocupação por meio da interlocução de dois filmes contemporâneos brasileiros: Inabitáveis (Anderson Bardot, 2020) e Esse amor que nos consome (Allan Ribeiro, 2012). A noção de ocupação diz respeito à maneira como os corpos desfazem e refazem uma partilha do sensível. Por meio da dança, os dois filmes criam modos de ocupar os espaços públicos e privados e de conjugar a ficção e o documentário, reconfigurando assim aquilo que é dado a ver, a falar e a sentir.

Biografia do Autor

Jamer Guterres de Mello, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade Anhembi Morumbi

Docente no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi (PPGCOM-UAM); doutor em Comunicação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGCOM-UFRGS).

Marília Xavier de Lima, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade Anhembi Morumbi

Doutora em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi (PPGCOM-UAM).

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Publicado

2022-02-04

Como Citar

Mello, J. G. de, & Lima, M. X. de. (2022). Dissenso e formas de visibilidade no cinema brasileiro: diálogos entre Inabitáveis e Esse amor que nos consome. Ação Midiática – Estudos Em Comunicação, Sociedade E Cultura., 23(1), 108–125. https://doi.org/10.5380/am.v23i1.82557

Edição

Ed. 23 - JAN/JUN (2022)

Seção

Dossiê "O Audiovisual no Brasil Contemporâneo"

Licença

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