Aplicações de isótopos de oxigênio e carbono na reconstrução paleoambiental do interior da Lagoa dos Patos, RS, Brasil: um estudo de caso.
DOI :
https://doi.org/10.5380/abequa.v12i1.73396Mots-clés :
moluscos, quaternário, zona costeiraRésumé
O trabalho apresenta uma reconstrução paleoambiental, a partir de um testemunho extraído da célula sul da Lagoa dos Patos (Rio Grande do Sul – Brasil), com base em análises de isotópos estáveis de carbono e de oxigênio, realizadas em conchas de moluscos. O testemunho está localizado entre a saída do rio Camaquã e o município de Bojuru. Três zonas distintas foram observadas: uma zona inferior marinha composta pelos moluscos Carycorbula tryoni, Acteocina bidentata e Tawera gayi, mostrando um comportamento espelhado com relação à profundidade entre os valores de δ18O e de δ13C, uma temperatura média de 17°C e a idade do 14C é de 3876 – 4004 AP a 2,5 m. Uma zona de transição, onde não são encontrados moluscos fósseis, e uma zona superior mixohalina, com o molusco Erodona mactroides, de comportamento concordante entre os valores negativos de δ18O e de δ13C. Nesta zona, a temperatura aumenta em 5°C, chegando a 22°C. A 1,2m, a idade radiocarbono é de 3.054 ± 27 anos AP. A 0,3m de profundidade, o comportamento do δ13C e do δ18O passa a ser estável, refletindo o provável fechamento da Lagoa dos Patos (2.080 AP), pertencente a Série Meghalayan da parte Superior do Holoceno. Este estudo corrobora com a variação do nível do mar e com a história evolutiva da formação de ilhas barreira no litoral sul-brasileiro em função da presença de espécies marinhas na base do testemunho e de espécies mixohalinas no topo.
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