Stress, Depressão e Qualidade de Vida em Beneficiários de Programas de Transferência de Renda
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v20i3.35133Palavras-chave:
Stress, depressão, qualidade de vida, vulnerabilidade socialResumo
O stress, como resposta a situações aversivas, pode ser associado à condição de baixo poder aquisitivo.
Também a depressão, enquanto um transtorno que compromete a relação do indivíduo com seu ambiente,
muitas vezes se relaciona a situações de risco socioeconômico. Ambos referem uma baixa qualidade de
vida. No presente estudo investigou-se a prevalência de stress e depressão e a percepção da qualidade de
vida em beneficiários de programas de transferência de renda. Utilizou-se o Inventário de Sintomas de
Stress para Adultos de Lipp, o Inventário de Depressão de Beck, o Instrumento Abreviado de Avaliação
da Qualidade de Vida e um Questionário Sociodemográfico. Os dados foram coletados em 1 98
participantes, em sua maioria mulheres, sendo que 58% apresentaram stress e 41% indicativo de
depressão. A percepção média de qualidade de vida variou de 43,0 no domínio meio ambiente a 54,9 no
psicológico, em uma escala que vai de 0 a 1 00. Os resultados sinalizam que na amostra dos beneficiários
de transferência de renda, o stress se apresentou não muito diferente de outras amostras da população. No
entanto, quanto ao indicativo de depressão e percepção de qualidade de vida este grupo demonstrou
resultados mais desfavoráveis do que pessoas em geral. Stress, depressão e qualidade de vida se
mostraram correlacionados.
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