Ana Cristina César: entre escritas de si e Poesia Marginal

Autores

  • Emilly Fidelix Fidelix da Silva Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5380/rv.v0i41.53520

Palavras-chave:

Ana Cristina César, Literatura marginal, Escritas de si

Resumo

Ana Cristina César, a escritora que fez parte de um grupo caracterizado como “geração mimeógrafo” nos anos 1970-1980, foi marcada pelo gosto pela escrita desde a infância, quando aos quatro anos começa a ditar suas poesias para a mãe. Mais tarde, formaria técnica e personalidade próprias aos seus escritos, desenvolvendo um estilo marcado pelo uso da linguagem coloquial, centrando-se em aspectos individuais e cotidianos. Entre escritas de si, num exercício de autorreflexão e registro sobre a própria vida e a poesia marginal, marcadas por publicações mimeografadas, basicamente artesanais e pagas pelos próprios autores, Ana, assim como outros poetas marginais, escapava à padronização imposta pelo mercado de produção cultural. Sua atividade transgressora, os envolvia em todas as fases por que passavam seus livros: da edição à venda. Assim, Ana C. constitui-se pouco a pouco como escritora do cotidiano, das impressões urbanas, desenvolvendo uma técnica de recorte e colagem, que se forma através de fragmentos, formando uma escrita por vezes desconexa, ainda que com forte caráter confessional e reflexivo sobre o próprio fazer literário. 

Biografia do Autor

Emilly Fidelix Fidelix da Silva, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutoranda em História Cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina, Mestra em História Cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), especialista em História Social (2013), graduada em Licenciatura em História (2012).

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Publicado

2018-02-18

Como Citar

Fidelix da Silva, E. F. (2018). Ana Cristina César: entre escritas de si e Poesia Marginal. Revista Vernáculo, (41). https://doi.org/10.5380/rv.v0i41.53520