Upcoming philosophies: approaches among Kant, Neo-Kantianism, and Benjamin

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5380/sk.v23i2.99551

Keywords:

Kant, Benjamin, Neo-Kantianism, critique, Aufhebung, Hegel

Abstract

This paper explores the tensions between Immanuel Kant and Walter Benjamin, including the Neo-Kantians, arguing that Benjamin does not simply reject Kantianism but instead reinterprets it dialectically. While criticizing the Neo-Kantian reduction of experience to a scientific-mathematical paradigm, he rescues the critical core of the Kantian project: the pursuit of a rigorous foundation for knowledge. Texts such as On the Program of the Coming Philosophy and The Origin of German Tragic Drama reveal a singular Aufhebung, in which Benjamin breaks with tradition yet preserves its epistemological potential, redirecting it toward a philosophy of history, language, and redemption. Thus, his “upcoming philosophy” does not negate Kant but transfigures him, integrating fragments, allegories, and messianism into an open-ended theory of knowledge.

Author Biography

Rafael Dias, UFSC

Doutor em Filosofia na área de Ontologia e subárea Estética e Filosofia da Arte pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, 2023). Mestre em Comunicação (2013) na área de Mídia e Estética pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professor efetivo em Filosofia e servidor público da Secretaria Estadual de Educação do Mato Grosso do Sul (SED-MS). Bacharel em Comunicação Social/Jornalismo (2006) e licenciado em Filosofia (2021). É coorganizador do livro "Imprevistos de arribação: publicações de Osman Lins nos jornais recifenses" (Papaterra, Santa Catarina, 2019), selecionado pelo edital do Funcultura/Governo de Pernambuco. É vencedor do Prêmio Literário Afeigraf 2024, da Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Industria Gráfica, com sede em São Paulo. Entre 2005 e 2013, exerceu reportagem e edição nos principais veículos de comunicação no Nordeste, incluindo Diario de Pernambuco, Folha de Pernambuco, G1/Globo Nordeste, Revista Continente e Suplemento Pernambuco. Desde 2012, integra o Núcleo de Estudos Benjaminianos (NEBEN), lotado no Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV) da UFSC e aprovado pelo CNPq. Sua pesquisa é centrada na área da ontologia contemporânea, sobretudo na passagem entre arte e técnica, e em questões ligadas à Teoria Crítica, fenomenologia, hermenêutica e filosofia da arte, com interesse particular em modernidade, estética, cinema, literatura, tempo e imagem.

References

BENJAMIN, W. Baudelaire e a modernidade. Tradução de João Barreto. Belo Horizonte: Autêntica, 2020a.

BENJAMIN, W. Ensaios reunidos: escritos sobre Goethe. Tradução Mônica Krausz Bornebusch, Irene Aron e Sidney Camargo. São Paulo: Livraria Duas Cidades/Editora 34, 2009.

BENJAMIN, W. Ensaios sobre Brecht. Tradução de Claudia Abeling. 1ª ed. São Paulo: Boitempo, 2017.

BENJAMIN, W. Escritos sobre mito e linguagem (1915-1921). Organização, apresentação e notas de Jeanne Marie Gagnebin. 2ª ed. São Paulo: Duas Cidades; Editora 34, 2013.

BENJAMIN, W. Imagens de pensamento/Sobre o haxixe e outras drogas. Ed. e trad. de João Barrento. 1ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

BENJAMIN, W. O conceito de crítica de arte no romantismo alemão. Tradução, introdução e notas de Márcio Seligmann-Silva. 3ª ed. São Paulo: Iluminuras, 2011.

BENJAMIN, W. Obras Escolhidas I: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. 8ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2012.

BENJAMIN, W. Origem do drama trágico alemão. Edição e tradução João Barrento. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2020b.

BENJAMIN, W. Passagens. Edição alemã de Rolf Tiedemann; organização da edição brasileira Willi Bolle; colaboração na organização da edição brasileira Olgária Chain Féres Matos. 1ª reimpressão. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, (1982) 2018.

BENJAMIN, W. Sobre o programa da filosofia por vir. Tradução e posfácio de Helano Ribeiro. Rio de Janeiro: Editora 7 letras, 2019.

BENJAMIN, W. The correspondance of Walter Benjamin – 1910-1940. Edição e notas de Gershom Scholem e Theodor Adorno. Tradução de Manfred R. Jacobson e Evelyn M. Jacobson. Chicago/Londres: The University of Chicago Press, (1978) 1994.

BUCK-MORSS, S. Estética e anestética: o ensaio ‘Sobre a obra de arte’ de Walter Benjamin reconsiderado. Travessia – Revista de Literatura, Florianópolis, n. 33, p. 11–41, ago./dez. 1996.

COHEN, H. Das Princip der infinitesimal-methode und seine Geschichte – Ein Kapitel zur Grundlegung der Erkenntnisskritik. Berlin: Ferd. Dümmlers Verlagsbuchhandlung (Harwitz und Gossmann), 1883.

COHEN, H. La Théorie kantienne de l’expérience. Trad. E. Dufour et J. Servois. Paris: Cerf, 2001.

D’ANGELO, M. Arte, política e educação em Walter Benjamin. São Paulo: Edições Loyola, 2006.

DEUBER-MANKOWSKY, A. Der frühe Walter Benjamin und Hermann Cohen: Jüdische Werte, Kritische Philosophie, vergängliche Erfahrung. Berlin: Vorwerk 8, 2000. Disponível em: https://publikationen.ub.uni-frankfurt.de/opus4/frontdoor/deliver/index/docId/13075/file/Benjamin_Cohen.pdf. Acesso em: 1 mai. 2025.

FENVES, P. The Messianic Reduction: Walter Benjamin and the Shape of Time. Stanford: Stanford University Press, 2011.

FENVES, P. Late Kant: Towards Another Law of the Earth. New York: Routledge, 2003.

GAGNEBIN, J. M. Lembrar, escrever, esquecer. 2 ª ed. São Paulo: Editora 34, 2009.

GAGNEBIN, J. M. Limiar, aura e rememoração: ensaios sobre Walter Benjamin. 1ª ed. São Paulo: Editora 34, 2014.

GAGNEBIN, J. M. Sete aulas sobre linguagem, memória e história. Rio de Janeiro: Imago, 1997.

GAGNEBIN, J. M. Walter Benjamin – os cacos da história. Tradução de Sônia Salzstein. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1993.

HEGEL, W. F. Fenomenologia do Espírito. Petrópolis: Vozes, 2003.

HOMBURG, P. Towards a benjaminian critique of Hermann Cohen’s logical idealism. Anthropology & Materialism (Online), n. Discontinuous infinities, v. 1, 2017. DOI: https://doi.org/10.4000/am.742

KANT, I. (1781). Crítica da razão pura. Tradução Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão. 5ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

KANT, I. (1781). Kritik der reinen Vernunft. Hamburg: Felix Meiner Verlag, 1956.

KANT, I. (1783). Prolegômenos a toda a metafísica futura que queira apresentar-se como ciência. Tradução Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1988.

LEBRUN, G. Kant e o fim da metafísica. Tradução de Carlos Alberto Ribeiro de Moura. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

LÖWY, M. A revolução é o freio de emergência – ensaios sobre Walter Benjamin. Trad. Paolo Colosso. São Paulo: Autonomia Literária, 2019.

LÖWY, M. Walter Benjamin: aviso de incêndio – uma leitura das teses “Sobre o conceito de história”. Trad. Wanda Nogueira Caldeira Brant. Tradução das teses Jeanne Marie Gagnebin e Marcos Luiz Müller. São Paulo: Boitempo, 2005.

MATOS, O. O Iluminismo visionário: Walter Benjamin leitor de Descartes e Kant. São Paulo: Brasiliense, 1999.

MATOS, O. Os arcanos do inteiramente outro: a Escola de Frankfurt, a melancolia e a revolução. 1ª ed. São Paulo: Brasiliense. 1989.

NIETZSCHE, F. (1883). Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. Tradução: Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

SCHOLEM, G. (Org). The correspondence of Walter Benjamin and Gershom Scholem – 1932-1940. Tradução de Gary Smith and Andre Lefevere. New York: Schocken Books, 1989.

Published

2025-08-31

How to Cite

Dias, R. (2025). Upcoming philosophies: approaches among Kant, Neo-Kantianism, and Benjamin. Studia Kantiana, 23(2), 59–71. https://doi.org/10.5380/sk.v23i2.99551

Issue

Section

Papers