Upcoming philosophies: approaches among Kant, Neo-Kantianism, and Benjamin
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v23i2.99551Keywords:
Kant, Benjamin, Neo-Kantianism, critique, Aufhebung, HegelAbstract
This paper explores the tensions between Immanuel Kant and Walter Benjamin, including the Neo-Kantians, arguing that Benjamin does not simply reject Kantianism but instead reinterprets it dialectically. While criticizing the Neo-Kantian reduction of experience to a scientific-mathematical paradigm, he rescues the critical core of the Kantian project: the pursuit of a rigorous foundation for knowledge. Texts such as On the Program of the Coming Philosophy and The Origin of German Tragic Drama reveal a singular Aufhebung, in which Benjamin breaks with tradition yet preserves its epistemological potential, redirecting it toward a philosophy of history, language, and redemption. Thus, his “upcoming philosophy” does not negate Kant but transfigures him, integrating fragments, allegories, and messianism into an open-ended theory of knowledge.
References
BENJAMIN, W. Baudelaire e a modernidade. Tradução de João Barreto. Belo Horizonte: Autêntica, 2020a.
BENJAMIN, W. Ensaios reunidos: escritos sobre Goethe. Tradução Mônica Krausz Bornebusch, Irene Aron e Sidney Camargo. São Paulo: Livraria Duas Cidades/Editora 34, 2009.
BENJAMIN, W. Ensaios sobre Brecht. Tradução de Claudia Abeling. 1ª ed. São Paulo: Boitempo, 2017.
BENJAMIN, W. Escritos sobre mito e linguagem (1915-1921). Organização, apresentação e notas de Jeanne Marie Gagnebin. 2ª ed. São Paulo: Duas Cidades; Editora 34, 2013.
BENJAMIN, W. Imagens de pensamento/Sobre o haxixe e outras drogas. Ed. e trad. de João Barrento. 1ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
BENJAMIN, W. O conceito de crítica de arte no romantismo alemão. Tradução, introdução e notas de Márcio Seligmann-Silva. 3ª ed. São Paulo: Iluminuras, 2011.
BENJAMIN, W. Obras Escolhidas I: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. 8ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2012.
BENJAMIN, W. Origem do drama trágico alemão. Edição e tradução João Barrento. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2020b.
BENJAMIN, W. Passagens. Edição alemã de Rolf Tiedemann; organização da edição brasileira Willi Bolle; colaboração na organização da edição brasileira Olgária Chain Féres Matos. 1ª reimpressão. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, (1982) 2018.
BENJAMIN, W. Sobre o programa da filosofia por vir. Tradução e posfácio de Helano Ribeiro. Rio de Janeiro: Editora 7 letras, 2019.
BENJAMIN, W. The correspondance of Walter Benjamin – 1910-1940. Edição e notas de Gershom Scholem e Theodor Adorno. Tradução de Manfred R. Jacobson e Evelyn M. Jacobson. Chicago/Londres: The University of Chicago Press, (1978) 1994.
BUCK-MORSS, S. Estética e anestética: o ensaio ‘Sobre a obra de arte’ de Walter Benjamin reconsiderado. Travessia – Revista de Literatura, Florianópolis, n. 33, p. 11–41, ago./dez. 1996.
COHEN, H. Das Princip der infinitesimal-methode und seine Geschichte – Ein Kapitel zur Grundlegung der Erkenntnisskritik. Berlin: Ferd. Dümmlers Verlagsbuchhandlung (Harwitz und Gossmann), 1883.
COHEN, H. La Théorie kantienne de l’expérience. Trad. E. Dufour et J. Servois. Paris: Cerf, 2001.
D’ANGELO, M. Arte, política e educação em Walter Benjamin. São Paulo: Edições Loyola, 2006.
DEUBER-MANKOWSKY, A. Der frühe Walter Benjamin und Hermann Cohen: Jüdische Werte, Kritische Philosophie, vergängliche Erfahrung. Berlin: Vorwerk 8, 2000. Disponível em: https://publikationen.ub.uni-frankfurt.de/opus4/frontdoor/deliver/index/docId/13075/file/Benjamin_Cohen.pdf. Acesso em: 1 mai. 2025.
FENVES, P. The Messianic Reduction: Walter Benjamin and the Shape of Time. Stanford: Stanford University Press, 2011.
FENVES, P. Late Kant: Towards Another Law of the Earth. New York: Routledge, 2003.
GAGNEBIN, J. M. Lembrar, escrever, esquecer. 2 ª ed. São Paulo: Editora 34, 2009.
GAGNEBIN, J. M. Limiar, aura e rememoração: ensaios sobre Walter Benjamin. 1ª ed. São Paulo: Editora 34, 2014.
GAGNEBIN, J. M. Sete aulas sobre linguagem, memória e história. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
GAGNEBIN, J. M. Walter Benjamin – os cacos da história. Tradução de Sônia Salzstein. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1993.
HEGEL, W. F. Fenomenologia do Espírito. Petrópolis: Vozes, 2003.
HOMBURG, P. Towards a benjaminian critique of Hermann Cohen’s logical idealism. Anthropology & Materialism (Online), n. Discontinuous infinities, v. 1, 2017. DOI: https://doi.org/10.4000/am.742
KANT, I. (1781). Crítica da razão pura. Tradução Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão. 5ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
KANT, I. (1781). Kritik der reinen Vernunft. Hamburg: Felix Meiner Verlag, 1956.
KANT, I. (1783). Prolegômenos a toda a metafísica futura que queira apresentar-se como ciência. Tradução Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1988.
LEBRUN, G. Kant e o fim da metafísica. Tradução de Carlos Alberto Ribeiro de Moura. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
LÖWY, M. A revolução é o freio de emergência – ensaios sobre Walter Benjamin. Trad. Paolo Colosso. São Paulo: Autonomia Literária, 2019.
LÖWY, M. Walter Benjamin: aviso de incêndio – uma leitura das teses “Sobre o conceito de história”. Trad. Wanda Nogueira Caldeira Brant. Tradução das teses Jeanne Marie Gagnebin e Marcos Luiz Müller. São Paulo: Boitempo, 2005.
MATOS, O. O Iluminismo visionário: Walter Benjamin leitor de Descartes e Kant. São Paulo: Brasiliense, 1999.
MATOS, O. Os arcanos do inteiramente outro: a Escola de Frankfurt, a melancolia e a revolução. 1ª ed. São Paulo: Brasiliense. 1989.
NIETZSCHE, F. (1883). Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. Tradução: Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
SCHOLEM, G. (Org). The correspondence of Walter Benjamin and Gershom Scholem – 1932-1940. Tradução de Gary Smith and Andre Lefevere. New York: Schocken Books, 1989.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Rafael Dias

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors retain copyright of their works and grant Studia Kantiana the right of first publication.
Authors grant the publishers the right to link their articles in future databases.
Studia Kantiana uses the Creative Commons 4.0 (CC BY 4.0).
