Progresso moral e justiça em Kant
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v9i11.88778Resumo
Intenta-se mostrar como o desenvolvimento das faculdades humanas (e Instituições sociais tais como o Direito e a Política) guia-nos para um fim derradeiro. Em seus escritos sobre Filosofia Política (bem como sobre Filosofia da História) Kant revela suas preocupações sobre a maneira como a natureza parece conspirar ou "querer" um desenvolvimento rumo a um Estado em paz perpétua, ou, mais precisamente, para um Estado que nos tornará dignos de esperar por um outro Estado (o Reino de Deus). Portanto, a possibilidade da "paz perpétua" é compreensível unicamente mediante o conceito de finalidade tal como este é apresentado em seus escritos sobre História e Filosofia Política (e em sua terceira Kritik). A paz deve ser estabelecida, isto é, trazida contra as inclinações hostis em um processo racional que sedimenta as condições básicas para a paz. Apenas em tal espécie de Estado estamos moralmente autorizados a esperar por aquilo que Kant denomina de Sumo Bem. Dessa maneira, a busca pela virtude sempre inicia a partir de um Estado de imperfeição Moral. Portanto, a busca do Homem por tal fim deve consistir em um interminável progresso de um Estado imperfeito para um Estado melhor.
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Copyright (c) 1969 Carlos Adriano Ferraz

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