O que exatamente o "eu penso" tem que poder acompanhar? Revisitando a dedução transcendental das categorias
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v16i3.89810Keywords:
Dedução transcendental, entendimento, sensibilidade, representação, intuiçãoAbstract
Partindo de uma análise gramatical da conhecida primeira frase do §16 da Crítica da Razão Pura, proponho uma discussão sobre o sentido em que se deve compreender o objetivo do projeto da dedução transcendental das categorias avaliando e contrapondo duas teses interpretativas sobre no que consiste uma prova da validade objetiva das categorias. Em última instância, trata-se de investigar em que medida a prova dessa validade objetiva atenta contra o pilar crítico-idealista da irredutibilidade e independência dos poderes cognitivos receptivo e ativo, e em que medida a salvaguarda desse princípio de independência condena por antecipação ao fracasso o projeto de provar uma conexão necessária e a priori entre receptividade e espontaneidade.
References
ALLISON, H. Kant`s Transcendental Idealism. New Haven / London, Yale University Press, 1983.
COSTA REGO, P. “O Eu penso e o método da Dedução Transcendental”. Kant e-Prints. Campinas, série 2, volume 12, no 2 (especial), p.193-217, 2017.
COSTA REGO, P. “Apercepção subjetiva e conhecimento objetivo: uma leitura sobre o lugar do §18 na estratégia da Dedução B da Crítica da Razão Pura”. Revista Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia - CLE/Unicamp. V.34, n 2, 2011.
FICHANT, M. “‘L’espace est représenté comme une grandeur infinie donnée’: la radicalité de l’esthétique”. In: Philosophie, 56, 1997, p.20-48, 1997.
FICHANT, M. “Espace esthétique et espace géométrique chez Kant”. Revue de Métaphysique et Morale, 2004/4 n° 44, 2004.
PATON. H. J. Kant`s Metaphysic of Experience. New York: George Allen & Unwin LTD, The Humanities Press, 1965.
PRAUSS, G. Erscheinung bei Kant. Berlin, de Gruyter, 1971.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Pedro Costa Rego

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors retain copyright of their works and grant Studia Kantiana the right of first publication.
Authors grant the publishers the right to link their articles in future databases.
Studia Kantiana uses the Creative Commons 4.0 (CC BY 4.0).
