Entre moral e religião: destinação e afeto desinteressado no debate Kant-Schiller
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v11i15.88868Resumo
Em nota no A religião nos limites da simples razão (1793), Kant comenta a exposição de Schiller, em Graça e dignidade (1793), como tendo associado o elemento estético (graça) ao elemento puramente moral (dignidade) sendo, porém, tal aproximação indevida em face da dignidade da lei. A partir dos demais textos de Schiller, como o Fragmento das preleções sobre estética (1792-3), o Do sublime (1793), o Sobre a utilidade moral de costumes estéticos (1793) e as Cartas sobre a educação estética do homem (1795), pode-se mostrar que este não pensou a interação entre graça e dignidade no modo como lhe imputara Kant. Sem atrair para si o elemento estético, na compreensão schilleriana a dignidade antes não o rejeita, em face de não dever se deixar associar aos extremos da condição humana, a do selvagem e a do bárbaro. Isso pode ser demonstrado tematizando-se as noções de destinação e afeto desinteressado.
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Copyright (c) 1969 Luciano Carlos Utteich

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