Arte bela ou arte mista? Kant sobre a música

Autores

  • Vladimir Vieira Universidade Federal Fluminense (Niterói, Brasil)

DOI:

https://doi.org/10.5380/sk.v17i2.89930

Palavras-chave:

Kant, música, belo, agradável

Resumo

O objetivo do artigo consiste em examinar a posição de Kant acerca da música exposta nos parágrafos que encerram a "Analítica" da primeira parte da Crítica da faculdade do juízo, consagrada ao tratamento dos juízos estéticos. Embora a noção de forma desempenhe um papel de relevo para a possibilidade de fundamentar a pretensão de universalidade que erguemos para nossos juízos de gosto, Kant expressa-se de modo na melhor das hipóteses reticente acerca dessa arte, que ocupa a posição mais inferior na hierarquia esboçada nas passagens que tratam do tema. Argumento que a natureza desse paradoxo pode ser melhor compreendida se atentarmos para um trecho do §51 que não chamou especialmente a atenção dos comentadores onde o filósofo caracteriza a música como uma arte mista, simultaneamente bela e agradável.

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Publicado

2023-06-08

Como Citar

Vieira, V. (2023). Arte bela ou arte mista? Kant sobre a música. Studia Kantiana, 17(2), 29–42. https://doi.org/10.5380/sk.v17i2.89930

Edição

Seção

Artigos