O que exatamente o "eu penso" tem que poder acompanhar? Revisitando a dedução transcendental das categorias
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v16i3.89810Palavras-chave:
Dedução transcendental, entendimento, sensibilidade, representação, intuiçãoResumo
Partindo de uma análise gramatical da conhecida primeira frase do §16 da Crítica da Razão Pura, proponho uma discussão sobre o sentido em que se deve compreender o objetivo do projeto da dedução transcendental das categorias avaliando e contrapondo duas teses interpretativas sobre no que consiste uma prova da validade objetiva das categorias. Em última instância, trata-se de investigar em que medida a prova dessa validade objetiva atenta contra o pilar crítico-idealista da irredutibilidade e independência dos poderes cognitivos receptivo e ativo, e em que medida a salvaguarda desse princípio de independência condena por antecipação ao fracasso o projeto de provar uma conexão necessária e a priori entre receptividade e espontaneidade.
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