Hedonismo e Sumo Bem em Kant
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v9i11.88771Resumo
Não obstante o fato do prazer e desprazer estarem inescapavelmente presentes na teoria da ação de Kant, como antecedentes ou consequentes a determinação da vontade, a posição kantiana sobre o valor do prazer e desprazer não lhes parece favorável: no contexto da Analítica da segunda Crítica, princípios práticos materiais são todos de uma e mesma espécie, a saber, incluem-se no princípio geral do amor de si ou da felicidade própria. Consequentemente, motivos não-morais parecem ser todos vistos como assentados numa base hedonista. Mas a felicidade não é desse modo suprimida da concepção do bem: a moralidade não é todo o bem. A teoria do sumo bem tem lugar para a felicidade. O propósito do presente trabalho é especificar a posição kantiana sobre a felicidade no que toca a agência moral e a efetivação do bem no mundo na teoria do sumo bem. A felicidade será concebida como baseada na dignidade quanto a primeira, e isso será visto como defensável. Quanto ao segundo ponto, as dificuldades são maiores.
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