COLIGAÇÕES ELEITORAIS: TENDÊNCIAS E RACIONALIDADES NAS ELEIÇÕES FEDERAIS E MAJORITÁRIAS ESTADUAIS (1990-2010)

Autores

  • Geralda Luiza de Miranda UFMG

DOI:

https://doi.org/10.5380/rsp.v21i47.34473

Palavras-chave:

coligações, eleições, Câmara dos Deputados, Senado Federal, governadoria

Resumo

O estudo avalia a influência da racionalidade que orienta as estratégias coligacionistas estabelecidas na disputa
majoritária federal sobre as configuradas nas eleições para a Câmara, Senado e governadorias, no período 1990-
2010. A hipótese que orienta a análise é que, dado o surgimento de incentivos institucionais e políticos, os partidos
replicam, nas alianças estabelecidas nas últimas, as preferências e resistências que imprimiram na primeira. Na
análise dos dados, são tomadas como unidades de análise as coligações e as alianças, e os partidos são classificados
em relevantes e micros. Verifica-se tendências consistentes na participação eleitoral dos dois tipos de partidos e, no
que se refere à racionalidade das estratégias coligacionistas, padrões de comportamento diferenciados entre os
partidos, sendo que os principais competidores pelo cargo presidencial e seus aliados mais leais replicam, nas
coligações estabelecidas para os outros cargos, a mesma racionalidade que imprimiram nas coligações da disputa
presidencial. Esse comportamento é traduzido em uma resistência política que se sobrepõe à tradicional resistência
ideológica nas estratégias coligacionistas.

Biografia do Autor

Geralda Luiza de Miranda, UFMG

Geralda Luiza de Miranda (geraldaluiza@fafich.ufmg.br) é Doutora em Ciência Política pela Universidade Federal
de Minas Gerais (UFMG) e professora de Ciência Política na mesma universidade.

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Publicado

2013-11-23

Como Citar

Miranda, G. L. de. (2013). COLIGAÇÕES ELEITORAIS: TENDÊNCIAS E RACIONALIDADES NAS ELEIÇÕES FEDERAIS E MAJORITÁRIAS ESTADUAIS (1990-2010). Revista De Sociologia E Política, 21(47). https://doi.org/10.5380/rsp.v21i47.34473

Edição

Seção

Artigos Originais