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CRESCIMENTO INICIAL DE Tabebuia aurea SOB TRÊS INTENSIDADES LUMINOSAS

Ademir Kleber Morbeck de Oliveira, Sônia Cristina Juliano Gualtieri

Resumo


A espécie Tabebuia aurea é comumente encontrada no Pantanal de Miranda, Mato Grosso do Sul, em formações vegetacionais conhecidas como paratudais. Essa espécie é considerada uma planta medicinal e sua madeira tem valor econômico, sendo utilizada na construção civil, entre outros usos, além de empregada na arborização e paisagismo. Levando-se em consideração seu amplo aproveitamento, seu desenvolvimento inicial foi analisado durante um período de 120 dias após a emergência, com o objetivo de avaliar o crescimento inicial da espécie em substrato com adição de matéria orgânica sob três intensidades luminosas visando a produção de mudas mais vigorosas, com menor custo. As plântulas foram colocadas em sacos plásticos, regadas diariamente até aproximadamente 80% da capacidade de campo, sendo divididas em três grupos: o primeiro lote foi colocado em casa de vegetação com 45% de sombreamento artificial, o segundo, colocado em casa de vegetação coberta com tela de nylon, com 30% de sombreamento artificial e o terceiro mantido a pleno sol (100% luminosidade). As coletas foram mensais para a obtenção dos parâmetros altura, área foliar, peso da matéria seca da raiz, parte área e biomassa total, com o delineamento experimental realizado em blocos ao acaso, em esquema fatorial de quatro repetições x três intensidades luminosas x seis coleta. Os resultados obtidos indicam que as plântulas desenvolvem-se melhor a pleno sol ou sombreamento de 30%, atingindo, respectivamente, 30,7 e 32 g de matéria seca e área foliar de 1.629,8 e 1757,5 cm2 aos 120 dias de cultivo. Para todas as luminosidades nas quais a espécie foi cultivada, esta apresentou elevada plasticidade fenotípica para o índice de robustez, indicando adaptação aos ambientes de cultivo, embora se desenvolva melhor em maiores luminosidades.

Palavras-chave


Sombreamento artificial; Análise de crescimento; Paratudo

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v6i2.66400

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