LESÕES PRECURSORAS E MALIGNAS DE COLO UTERINO - INCIDÊNCIA CONFORME A IDADE

Autores

  • João Antônio Guerreiro Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Fernanda Ventura Salles Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Izabela Rodrigues Villela Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Lívia Fouani de Miranda Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Solena Ziemer Kusma Pontifícia Universidade Católica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5380/rmu.v4i2.55188

Palavras-chave:

Neoplasias de colo de útero. Prevenção de câncer de colo uterino. Teste de Papanicolaou. Esfregaço vaginal. Neoplasia intraepitelial cervical.

Resumo

Objetivo: estabelecer a faixa etária média de diagnóstico de lesões malignas ou pré-malignas de colo de útero, em pacientes atendidas no Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba/PR, entre os anos de 2009 e 2011, a fim de comparar estes dados com as diretrizes do Ministério da Saúde. Métodos: estudo retrospectivo de análise de 3136 prontuários de pacientes do Hospital Erasto Gaertner. Foram consultadas outras bibliografias para complementação do estudo. Resultados: a menor média de idade encontrada foi 29,24 anos, sendo 49,25 para câncer invasivo e 34,47 para neoplasia intraepitelial cervical (NIC). O diagnóstico mais encontrado entre as pacientes com menos de 25 anos foi NIC II. Observou-se que a menor média das idades ocorreu em pacientes com NIC I, estando acima de 25 anos e concordando com a literatura de referência. Entretanto, discordando desta, o diagnóstico mais presente em pacientes com menos de 25 anos foi NIC II. Conclusão: ao iniciar o rastreamento aos 25 anos de idade, o diagnóstico da maioria das lesões invasivas e pré-cancerosas seria realizado. Entretanto, existe a possibilidade de subdiagnóstico de NIC II, concordando parcialmente com as recomendações do Ministério da Saúde.

Referências

Silva MB da, Nascimento MC do, Ribeiro DA de A,

Matias IM de S, Gradim CVC. Rastreamento do

câncer de colo de útero em uma Unidade Básica

de Saúde do Estado de Minas Gerais. Cad. Saúde

Coletiva 2012; 20(3):265-270.

Instituto Nacional de Câncer. Controle do Câncer

do Colo do Útero. 2014. Available at: http://

www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/

acoes_programas/site/home/nobrasil/

programa_nacional_controle_cancer_colo_utero/

conceito_magnitude. Acessado em julho de 2014.

Diz MDPE, Medeiros RB de. Câncer de colo

uterino – fatores de risco, prevenção, diagnóstico

e tratamento. Rev Med 2009;88(1):7-15.

Araujo SR. Citologia Cérvico-Vaginal Passo a

Passo. 22a Edição. Curitiba, Paraná; 2010.

Guimarães JRQ. Manual de Oncologia. 3a Edição.

(Editora B, ed.). São Paulo, SP; 2008.

Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Câncer.

Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do

Câncer do Colo do Útero. 2011.

Ministério da Saúde. Falando Sobre Câncer do

Colo do Útero. 2002:1-50.

Corrêa DAD. Perfil das usuárias do Sistema Único

de Saúde que realizam o Papanicolaou em

Manaus, Amazonas. 2009.

Caetano R, Vianna CM de M, Thuler LCS, Girianelli

VR. Custo-efetividade no diagnóstico precoce do

câncer de colo uterino no Brasil. Rev Saude

Coletiva 2006;16(1):99-118.

Pinho A de A, França-Junior I. Prevenção do

câncer de colo do útero: um modelo teórico para

analisar o acesso e a utilização do teste de

Papanicolaou. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant.

;3(1):95-112.

Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba.

Programa Viva Mulher Em Curitiba: Controle Do

Câncer de Mama E Colo de Útero. Curitiba; 2002.

Zeferino LC. O desafio de reduzir a mortalidade

por câncer do colo do útero. Rev. Bras. Ginecol. e

Obstet. 2008;30(5):213-215.

Thuler LCS. Mortalidade por câncer do colo do

útero no Brasil. Rev. Bras. Ginecol. e Obstet.

;30(5):216-218.

Coelho FRG, Costa RLR. Padronização Em

Ginecologia Oncológica. São Paulo, SP; 2005.

Downloads

Publicado

2017-09-12

Como Citar

Guerreiro, J. A., Salles, F. V., Villela, I. R., Miranda, L. F. de, & Kusma, S. Z. (2017). LESÕES PRECURSORAS E MALIGNAS DE COLO UTERINO - INCIDÊNCIA CONFORME A IDADE. Revista Médica Da UFPR, 4(2), 61–66. https://doi.org/10.5380/rmu.v4i2.55188

Edição

Seção

Artigos Originais