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Revisitando a síndrome de Nelson

Sthefanie Giovanna Pallone, Felipe Wolff Schwambach, Karina Zanlorenzi Basso Manosso, Caio César Cervi Lagana, Débora Cristina Besen, Marcela Robl, Cesar Luiz Boguszewski

Resumo


A síndrome de Nelson é caracterizada pela tríade de hiperpigmentação cutânea, níveis elevados de ACTH e expansão do tumor hipofisário após adrenalectomia bilateral como terapia para Doença de Cushing. Apresenta taxas de incidência que variam de 0 a 47% e tem como principais fatores preditivos para o seu surgimento os níveis de ACTH plasmático no primeiro ano após a adrenalectomia, duração da doença de Cushing até a retirada das adrenais e tratamento prévio com radioterapia para o tratamento da doença de Cushing. Os critérios diagnósticos para essa doença consistem na adrenalectomia bilateral em pacientes com doença de Cushing associada à elevação nos níveis de ACTH (acima de 500 ng/L ou aumento de pelo menos 30% do valor em três amostras consecutivas) e/ou imagem hipofisária com lesão tumoral. O tratamento de primeira linha é a ressecção da lesão através da cirurgia transesfenoidal, porém radioterapia e tratamento farmacológico com cabergolina, pasireotide ou temozolamida podem ser necessários em alguns casos.


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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rmu.v3i2.47906

DOI (PDF): http://dx.doi.org/10.5380/rmu.v3i2.47906.g28875

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