AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE MÉDICOS E EQUIPE DE ENFERMAGEM NAS OCORRÊNCIAS DE SEPSE.
DOI:
https://doi.org/10.5380/rmu.v3i3.47544Palavras-chave:
SIRS, Disfunção orgânica, Sepse, Tratamento PrecoceResumo
Objetivo: Avaliar o conhecimento dos profissionais de Enfermagem e Medicina na identificação das ocorrências de sepse com o objetivo de implantar ações para a redução de morbimortalidade de pacientes vitimados por essa síndrome.
Método: Trata-se de um estudo de campo com abordagem quantitativa realizado em uma unidade de urgência e emergência, em um hospital público na cidade de Curitiba-PR, no período de agosto até setembro de 2015, cuja amostra inicial era de 236 profissionais, sendo 65 médicos, 31 enfermeiros, 39 técnicos e 101 auxiliares de enfermagem. Para avaliar o conhecimento desses profissionais foi aplicado um instrumento com perguntas e análise de 5 estudos de casos sobre a identificação de sinais e sintomas de sepse.
Resultado: 92 profissionais participaram do estudo, sendo entre eles 27 médicos, 24 enfermeiros, 10 técnicos de enfermagem e 31 auxiliares de enfermagem. A partir da análise de dados, verificou-se um conhecimento inadequado pelos profissionais, tanto no reconhecimento de sinais e sintomas relacionados a SIRS e a disfunção orgânica, como também na identificação dos quadros clínicos. Com relação a sequência de atendimento ao paciente séptico nas primeiras 6 horas, apenas 17,4% responderam corretamente, contudo, referente ao momento correto para coleta de culturas, 81,5% do total dos profissionais responderam corretamente.
Conclusões: Visto que o conhecimento desses profissionais está diretamente ligado a identificação e tratamento precoce da síndrome séptica, acredita-se que a realização dessa pesquisa possa colaborar para implantação de ações que visem diminuir o índice de morbimortalidade por essa síndrome.
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