DETECÇÃO DE ENFERMIDADES VISUAIS EM CRIANÇAS COM TDAH
DOI:
https://doi.org/10.5380/rmu.v3i3.46819Palavras-chave:
TDAH, dificuldade de aprendizado na infância, enfermidades oftalmológicas pediátricas, vícios de refraçãoResumo
OBJETIVO: Identificar a prevalência das enfermidades visuais em crianças previamente diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
MÉTODOS: A amostra utilizada consistiu em 132 prontuários de crianças entre 07 e 14 anos diagnosticadas com TDAH, entre 2010 e 2014, encaminhadas pelo serviço de neurologia de um hospital pediátrico para o serviço de oftalmologia do mesmo hospital para avaliação oftalmológica de rotina. Foram avaliados o sexo do paciente, idade, consultas oftalmológicas prévias, uso prévio de óculos, alterações visuais e tratamento oftalmológico proposto.
RESULTADOS: Constatou-se que 84,8% (n=112) não tinham avaliação oftalmológica prévia. Das queixas referidas pelos pacientes na avaliação oftalmológica, as mais frequentes foram baixa acuidade visual em 30,3% (n=20) e cefaleia em 27,3% (n=19). Uma ou mais enfermidades oftalmológicas foram encontradas em 51,5% (n=68), sendo a hipermetropia a mais prevalente (35,6%, n=47).
CONCLUSÕES: Pode-se inferir que há uma relação entre TDAH, dificuldade de aprendizado e alterações visuais. Se todas as crianças passassem por avaliação oftalmológica antes do completo desenvolvimento ocular, as enfermidades visuais poderiam ser precocemente tratadas, melhorando o prognóstico global do paciente.
Descritores: TDAH, dificuldade de aprendizado na infância, enfermidades oftalmológicas pediátricas, vícios de refração.
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