RISCO DE ÚLCERAS DE MEMBROS INFERIORES NOS DIABÉTICOS DE UM AMBULATÓRIO UNIVERSITÁRIO
DOI:
https://doi.org/10.5380/rmu.v3i2.46437Palavras-chave:
Pé diabético, Complicações crônicas do DM tipo 2, Úlceras de membros inferiores, Doença Arterial Periférica, Neuropatia Periférica.Resumo
OBJETIVO: Estratificar o risco de ulceração de membros inferiores em pacientes diabéticos tipo 2 do Ambulatório de Endocrinologia da Santa Casa de Misericóidia de Curitiba – PR. MÉTODO: A amostra foi composta por 100 pacientes diabéticos e maiores de 18 anos, submetidos a um questionário e ao exame físico dos pés, para a verificação de Fatores de Risco para ulceração, Presença de Sinais e Sintomas Neuropáticos, verificação de Perda da Sensibilidade Protetora (PSP) e Doença Arterial Periférica (DAP). A partir destes dados, calculou-se a estratificação do risco de ulceração e avaliou-se a correlação das variáveis sexo, idade, tempo de doença, tipo de terapia, presença de outras complicações crônicas e controle do diabetes (DM) com esta estratificação de risco. RESULTADOS: 26% dos pacientes apresentaram PSP e 63% risco de DAP. Além disso, 15% apresentaram risco 3 (alto risco) e 23 % risco 2 (risco moderado). Houve correlação positiva entre a estratificação do risco e a presença de outras complicações crônicas do DM (p=0,003) e maior tempo médio de doença (p=0,009). CONCLUSÃO: 38% foram classificados como risco 2 e 3 para ulceração de membros inferiores (alto risco). Houve uma correlação entre a classificação de risco do pé diabético e as variáveis tempo médio de DM e complicações crônicas do DM, o que sugere a necessidade de acompanhamento desta população. O exame dos pés faz-se necessário para quantificar o risco de úlceras de membros inferiores em pacientes diabéticos sintomáticos ou não, a fim de melhorar as estratégias de tratamento e prevenção desta complicação.
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