Editorial

Autores

  • Mauricio Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.5380/rmu.v3i1.46379

Resumo

Inicia-se com este número o ano 3 da Revista Médica da UFPR (RMU). A missão da RMU, como política editorial, baseia-se na promoção e disseminação do conhecimento médico. Ela é voltada a todos com interesse em ciências da saúde, principalmente a acadêmicos de medicina, médicos, professores e outros profissionais da saúde.

 É claro que todo autor, ao enviar seu artigo para publicação, busca divulgação, reconhecimento e visibilidade de seu estudo. Para aumentar a visibilidade da RMU, nosso objetivo é buscar o mérito científico, aprimorar os critérios de aceitação e manter a periodicidade. Com isso, podemos nos candidatar a indexação nas diversas bases (Index Medicus, Lilacs, SciELO, etc.) e a avaliação pelo sistema Qualis de periódicos científicos. Sem sombra de dúvida, um trabalho para algumas gerações. Mas, toda grande jornada começa com um primeiro passo.  Guimarães Rosa já dizia em seu clássico Grande Sertão: Veredas, que a vida pede coragem. Somos uma revista registrada, vamos em busca das indexações.

Realço nesta edição o trabalho de pesquisadores da Pontifícia Católica do Paraná (PUCPR) que avaliaram uma coorte de 983 portadores de diabetes mellitus tipo 2, atendidos nas unidade de saúde pública de Curitiba. Os autores quantificaram o impacto desta afecção na qualidade de vida destes pacientes. Os resultados demonstraram forte impacto nos aspectos social, físico e emocional, principalmente naqueles com mais de 10 anos de doença e em uso de insulina.

Um relato de caso também merece destaque. Trata-se da descrição de provável síndrome de Guillain-Barré em um paciente de 12 anos de idade. De particular interesse é a relação desta afecção com as arboviroses (Dengue; Chikungunya e Zika) em nosso país. Por este motivo, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná implantou um protocolo de vigilância (http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/SESA_PR_Protoc_Vigil_Sind_Neuro_14_03_2016.pdf, acessado em 26.03.2016) de casos de Síndrome de Guillain-Barré e outras doenças neurológicas agudas graves pós-infecciosas. De acordo com este protocolo, o caso aqui relatado seria considerado como suspeito.

Boa leitura,

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Publicado

2016-05-02

Como Citar

Carvalho, M. (2016). Editorial. Revista Médica Da UFPR, 3(1). https://doi.org/10.5380/rmu.v3i1.46379

Edição

Seção

Editorial