Crescimento e tendência de queda da acumulação de capital no Brasil

Autores

  • João Basílio Pereima UFPR

DOI:

https://doi.org/10.5380/ret.v8i3.29871

Palavras-chave:

Crescimento, Acumulação de Capital, Transição Demográfica

Resumo

As baixas taxas de crescimento econômico do Brasil em 2011 e 2012 e as incertezas quanto à capacidade de crescimento para os próximos anos são sintomas de restrições endógenas da economia brasileira e não apenas resultado de choques exógenos provocados pela crise mundial. As variáveis endógenas representam um conjunto de forças restritivas com impactos muito mais significativos do que o impacto negativo dos choques externos. Estas restrições provêm de mudanças estruturais que estão em curso na economia brasileira, entre as quais se destacam a aproximação rápida do fim do bônus demográfico, limites à expansão do mercado de trabalho e esgotamento da capacidade de absorção de capital (deepening of capital), entre outros fatores conjunturais. Este artigo analisa e dá destaque à três importantes variáveis que podem já estar exercendo um papel restritivo ao crescimento: bônus demográfico, mercado de trabalho e o aprofundamento do capital (deepening of capital), esta última uma ideia que remonta à Harrod Domar (1948), a qual ampliamos o escopo e significado e que é aplicável ao caso do Brasil atual.

Biografia do Autor

João Basílio Pereima, UFPR

Doutor em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Professor adjunto do Departamento de Economia da UFPR e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento da UFPR e Chefe do Departamento de Economia e editor da Revista Economia & Tecnologia (RET). 

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Publicado

2012-11-14

Como Citar

Pereima, J. B. (2012). Crescimento e tendência de queda da acumulação de capital no Brasil. Revista Economia & Tecnologia, 8(3). https://doi.org/10.5380/ret.v8i3.29871

Edição

Seção

MACROECONOMIA