TRABALHO, ADOECIMENTO E AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA ECONÔMICA PARA AS MULHERES NO BRASIL
Resumo
Este artigo visa estudar o processo de adoecimento feminino e sua relação com a dinâmica de exploração capitalista, uma vez que, trata-se de um processo exploratório que resulta na degradação da saúde dos trabalhadores em geral, inclusive das mulheres. O escopo metodológico deste artigo foi revisão bibliográfica e pesquisa documental de relatórios oficiais referentes aos determinantes sociais da saúde da mulher e as políticas sociais para as mulheres no Brasil. Desta maneira, considera-se a dialética da realidade e os fatores sociais, econômicos e políticos que incidem nessa problemática na contemporaneidade. Assim, consideramos que a degradação da saúde das trabalhadoras brasileiras é agravada pela desigualdade no mercado de trabalho, uma vez que, a desvalorização do trabalho feminino consubstancia-se numa expressão da violência econômica no capitalismo sem desconsiderar os efeitos advindos do patriarcado e outros tipos de violência. Consequentemente, ainda que o adoecimento feminino seja um efeito da exploração não é evidente a eficácia das políticas públicas voltadas às mulheres que minimizem o adoecimento das trabalhadoras.
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