HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL: notas acerca da invisibilidade das experiências dos docentes e discentes negros nos espaços escolares.
DOI:
https://doi.org/10.5380/rrl.v1i3.93200Palavras-chave:
Escola. Invisibilidade. Negros.Resumo
O campo educacional trilhou caminhos semelhantes ao da Historiografia tradicional e as Ciências Sociais, ao reduzirem a condição do negro como sinônimo de escravizado e, portanto, praticamente reduzido à violência e ao arbítrio dos senhores, de maneira quase absoluta fez com que imperasse um olhar genérico e fatalista sobre a experiência negra. Em relação ao campo das Ciências Sociais e Humanas, mais recentemente, o volume e a qualidade dos estudos passaram a incorporar as estratégias de resistência, de acomodação e de negociação dos negros, adotadas ao longo de suas experiências históricas e, assim, foram de fato incorporadas às análises científicas ou acadêmicas. Tal fenômeno também ocorreu no campo da Historiografia educacional, isto é, até bem recentemente os estudos relativos aos processos educacionais desconsideravam os afrodescendentes como sujeitos relacionados ao processo, mas novos pesquisadores e pesquisas indicaram realidades históricas que ajudaram a desconstruir uns tantos equívocos praticados com relação ao assunto, como aponta o professor Marcos Vinicius Fonseca. O objetivo deste artigo é realizar uma reflexão de caráter bibliográfico de parte da produção recente sobre e a temática dos negros na educação e as críticas realizadas por ela em relação às análises anteriores.
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