A prática de Ensino Religioso não confessional nas abordagens da Revista Diálogo
DOI:
https://doi.org/10.5380/rt.v2i1.32675Palavras-chave:
Revista Diálogo, Ensino Religioso, Ciências da ReligiãoResumo
O Ensino Religioso escolar não é um elemento estranho, pois ele sempre fez parte da educação brasileira, inicialmente como o elemento de religião na escola, e atualmente como o estudo das religiões enquanto manifestações culturais. Partindo do pressuposto que o papel do Ensino Religioso no ambiente escolar tem por objetivo o estuda da religião como uma área de conhecimento, tal como a geografia, a história, a matemática etc., nos propomos a analisar a disciplina nessa perspectiva, e tomamos como referência para a nossa análise as abordagens da Diálogo - Revista de Ensino Religioso. O nosso objetivo neste artigo é demonstrar que a prática de Ensino Religioso não confessional é possível desde que ela esteja alicerçada em uma área de conhecimento que conceda ao Ensino Religioso um referencial teórico e epistemológico adequados. Desse modo, a área que melhor responde a essa finalidade são as Ciências da Religião, justamente pelo fato de ter a religião, em suas deferentes perspectivas, como o principal objeto de estudo. Nesse sentido é interessante ressaltar que no âmbito escolar a religião é um dado a ser conhecido que não pressupõe a fé, pois do contrário é proselitismo.
Referências
CÂNDIDO, Viviane Cristina. O Ensino Religioso em suas fontes. Uma contribuição
para a epistemologia do Ensino Religioso. 2004. Dissertação (Mestrado em Ciências
da Religião) – Centro Universitário Nove de Julho, São Paulo (SP), 2004.
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. A caminhada do Ensino
Religioso na CNBB. 1999, (Mimeo)
DIÁLOGO – REVISTA DE ENSINO RELIGIOSO.
FONAPER. Parâmetros curriculares nacionais: Ensino Religioso. São Paulo: AveMaria, 1997.
GRESCHAT, Hans-Jürgen. O que é ciência da religião? São Paulo: Paulinas, 2006.
GRUEN, Wolfgang. O ensino religioso na escola. Petrópolis: Vozes, 1995.
JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. O processo de escolarização do ensino
religioso no Brasil. 2000. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Pontifícia
Salesiana, Roma, 2000.
KRONBAUER, Selenir Corrêa Gonçalvez; SIMIONATO, Margereth Fadanelli (orgs.).
Articulando saberes na formação de professores. São Paulo: Paulinas, 2012.
OLIVEIRA, Lilian Blanck de. Formação de docentes para o ensino religioso:
perspectivas e impulsos a partir da ética social de Martinho Lutero. 2003. Tese
(Doutorado em Teologia). Escola Superior de Teologia, São Leopoldo (RS), 2003.
PASSOS, João Décio. Ensino Religioso: construção de uma proposta. São Paulo:
Paulinas, 2007.
________. Epistemologia do Ensino Religioso: a inconveniência política de uma área
de conhecimento. In: Ciberteologia - Revista de Teologia & Cultura, São Paulo:
Paulinas, Ano VII, n. 34, Abril/Maio/Junho, p. 108-124, 2011.
SENA, Luzia (org.). Ensino Religioso e formação docente; ciências da religião e
ensino religioso em diálogo. São Paulo: Paulinas, 2006.
SOARES, Afonso Maria Ligorio. Religião & educação: da ciência da religião ao
Ensino Religioso. São Paulo: Paulinas, 2010.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).