NÚCLEOS DE DESERTIFICAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA
DOI:
https://doi.org/10.5380/raega.v17i0.12314Palabras clave:
Processos de Desertificação, Caatinga, Degradação Ambiental, Paraíba.Resumen
O presente trabalho aborda a problemática dos núcleos de desertificação na Paraíba que diretamente está relacionada ao antropismo na caatinga e nas condições ambientais e fitogeográficas desse geossistema. O domínio geoecológico das caatingas se estende por cerca de 1037.517,80 km², sob as latitudes subequatoriais, compreendidas entre 2º 45’ e 17º 21’ LS. Sua área corresponde a 54% da Região Nordeste e a 11% do território brasileiro, constitui o chamado Polígono das Secas. Na caatinga as espécies lenhosas chamam a atenção por suas formas biológicas e pela posição dominante na estrutura da formação. Em função da magnitude dessas características, esse corresponde ao maior problema na geração dos núcleos de desertificação no estado da Paraíba. Essas espécies lenhosas de porte raquítico são as mais apreciadas para a queima em carvoarias, fornos de padarias, etc. Tratam-se da fácies mais seca e degradada das caatingas. Um outro aspecto a observar é que à fragilidade natural desse ecossistema traz sérias conseqüências para os geótopos e para as biocenoses, como também, a prática da devastação de grandes espaços pelas queimadas para as áreas de pastagem, provocando grande desequilíbrio no ecossistema e contribuindo com o processo de degradação das terras. Esse trabalho aponta uma série de levantamentos que enfatizam esse processo no estado da Paraíba, como também, uma contribuição para minimização dos seus efeitos.
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