CONSIDERAçõES ACERCA DO ATUAL CONTEXTO SÓCIOECONÔMICO E EDUCACIONAL DO BRASIL E SUA REPERCUSSãO NO PENSAMENTO DE CONSERVAçãO AMBIENTAL
DOI:
https://doi.org/10.5380/raega.v13i0.6645Palavras-chave:
Brasil, socioeconomia, questão ambiental, Brazil, social-economy, environmental questionResumo
Este texto apresenta uma breve discussão a respeito dosproblemas socioeconômicos e educacionais do Brasil, fundamentadonuma visão econômica. Discute-se o papel do modode produção capitalista, a questão das elites, bem como oatual contexto da globalização em que a nação brasileira estáinserida, relacionando-os aos problemas socioeconômicose educacionais do país e ao pensamento de conservaçãoambiental. A subordinação à economia internacional impelidaem diversos momentos da história do Brasil por interesses relacionadosàs classes nacionais e internacionais dominantes écertamente uma das responsáveis pelos problemas de carátersocioeconômico e, conseqüentemente, ambientais que sãovistos atualmente. Os preceitos éticos devem estar presentesna esfera política, econômica, educacional e ambiental, poissem estes, de pouco valem os esforços realizados no que serefere à conservação ambiental. A visão antropocêntrica deveriaser substituída por uma visão biocêntrica, fundamentadaem aspectos ecológicos, que possuem vital importância paraa manutenção do equilíbrio ambiental e, conseqüentemente,base para a sustentação da vida com padrões mínimos dequalidade para os seres humanos.Referências
ARANHA, M. L. A. Filosofia da educação. São Paulo: Moderna, 1989.
ARAúJO, L. A. Perícia ambiental em ações civis públicas. In:CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. Avaliação e perícia ambiental.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. p. 173-215.
BERTOLETTI, E. C. A memória da comunicação impressa brasileira e o exercício da cidadania. In: OLIVEIRA, M. J. C. Comunicação pública. Campinas: Alínea, 2004. p. 81-96.
BUARQUE, C. A desordem do progresso: o fim da era dos economistas e a construção do futuro. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
CALLONI, H. A educação e seus impasses: um olhar a partir da noção de pós-modernidade. In: LAMPERT, E. Pós-modernidade e conhecimento:educação, sociedade, ambiente e comportamento humano. Porto Alegre: Sulina, 2005. p. 49-75.
CAPRA, F. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. São Paulo: Cultrix, 1997.
CASSETI, V. Ambiente e apropriação do relevo. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1995.
COSTA LIMA, G. F. Crise ambiental, educação e cidadania: os desafios da sustentabilidade emancipatória. In: BIANCHINI BAETA, A. M. et al.Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2005. p. 109-143.
GALEANO, E. As veias abertas da América Latina. 19. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
GONçALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2002.
GUIMARãES, M. Sustentabilidade e educação ambiental In: CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. A questão ambiental:diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. p. 81-105.
HAMMES, V. S. Proposta metodológica de macroeducação. São Paulo: Globo, 2004.
HOBSBAWM, E. Nações e nacionalismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
JAGUARIBE, H. Atual problema do desenvolvimento brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 21, n. 60, p. 5-13, fev. 2006.
LAMPERT, E. Pós-modernidade e educação. In: LAMPERT, E. Pós-modernidade e conhecimento: educação, sociedade, ambiente e comportamento humano. Porto Alegre: Sulina, 2005. p. 11-48.
LINHARES, M. Y.; TEIXEIRA DA SILVA, F. C. Terra prometida: uma história da questão agrária no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
MANUCCI, M. Sociedade sustentável. In: HAMMES, V. S. Proposta metodológica de macroeducação. 2. ed. São Paulo: Globo Embrapa, 2004. p. 25-28.
MORIN, E. Complexidade e ética da solidariedade. In:CASTRO, G.; CARVALHO, E. A.; ALMEIDA, M. C. Ensaios de Complexidade. Sulina: Porto Alegre, 1997. p. 15-24.
PENNA, C. G. O estado do planeta: sociedade de consumo e degradação ambiental. Rio de Janeiro: Record, 1999.
PRADO JúNIOR, C. História econômica do Brasil. 35. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.
SANTOS, M. Do meio natural ao meio técnico-científico-informacional. In:_____. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996a. p. 186-207.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 12. ed. São Paulo: Record, 2005b.
SANTOS, R. F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004.
SOFFIATI, A. Fundamentos filosóficos e históricos para o exercício da ecocidadania e da ecoeducação. In: BIANCHINI BAETA, A. M. et al.Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2005. p. 23-68.
VARGAS, P. R. O insustentável discurso da sustentabilidade. In: BECKER, D. M. Desenvolvimento sustentável: necessidade ou possibilidade. 4. ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2002. p. 212-240.
VESENTINI, J. W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1989.
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Declaro que o ARTIGO submetido é INÉDITO, ORIGINAL e de MINHA RESPONSABILIDADE. Declaro que o artigo não foi submetido ou está em avaliação em outra revista/periódico.
Estou ciente dos itens presentes na LEI Nº 9.610/98 (DIREITOS AUTORAIS) e me responsabilizo por quaisquer problemas relacionados a PLÁGIO.
Estou ciente de que o artigo submetido poderá ser removido da Revista, caso se observe A QUALQUER TEMPO que ele se encontra publicado integralmente ou em parte em outro PERIÓDICO científico.
Declaro, COMO PRIMEIRO AUTOR, que os demais autores do trabalho estão cientes desta submissão e de que NÃO receberão qualquer tipo de remuneração pela divulgação do trabalho.
Como primeiro autor, autorizo, de antemão, a RA’E GA - O Espaço Geográfico em Análise(ISSN 2177-2738), a publicar o artigo, caso aceito.