MODELOS EMPÍRICOS PARA INFERÊNCIA DE COMPONENTES OPTICAMENTE ATIVOS EM AMBIENTES LÓTICOS E SEMILÊNTICOS DO RIO TIBAGI/PR, APLICADOS À IMAGENS LANDSAT 8/OLI

Autores

  • Paulo Henrique Marques De Castro Universidade Estadual de Londrina Universidade Estadual do Norte do Paraná
  • Adriana Castreghini de Freitas Pereira Universidade Estadual de Londrina
  • Mirian Vizintim Fernandes Barros Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5380/raega.v43i0.50545

Palavras-chave:

qualidade da água, sensoriamento remoto, clorofila-a, total de sólidos em suspensão, turbidez.

Resumo

A questão da qualidade e escassez da água no planeta tem ganhado destaque em pesquisas científicas, e demais publicações com conotação de alerta e de conscientização. Especialistas apontam que a crise da água no século XXI é muito mais de gerenciamento do que uma crise real de escassez e estresse hídrico (HOEKSTRA & MEKONNEN, 2012). Entretanto, existem pesquisadores (ELLIOTT, et al., 2014;  RULLI, et al.,  2013) que apontam que a crise é um misto de problemas ambientais com agravantes relacionados à economia e ao desenvolvimento social. Pesquisas cientificas atuais utilizam o sensoriamento remoto para monitorar corpos d’água em relação aos componentes opticamente ativos (COAs), a partir de modelos empíricos para inferência detes; garantindo uma maior representatividade espacial da variável, além de redução de custos e otmização de tempo. Nesse sentido, o objetivo da pesquisa foi o de gerar modelos empíricos para estimativa de COAs da água, exequíveis em imagens orbitais multiespectrais de média resolução do satélite Landsat 8/OLI. Para tanto, foram adquiridas imagens simultaneamente à mensuração de variáveis limnológicas “in situ”, em pontos devidamente georreferenciados de um ambiente aquático semilêntico e outro lótico. Tais pontos foram distribuidos em uma represa a partir do modelo amostral de Faixas Concêntricas, e no rio a partir de Margens Paralelas, de acordo com Castro et al., (2017), ambos localizados no rio Tibagi, responsável por grande parte do abastecimento público de água de alguns municípios do Estado do Paraná. Os dados limnológicos e espectrais obtidos foram correlacionados, e a partir de regressão linear múltipla os resultados apresentaram modelos empíricos adequados, com média do valor de resposta (R2) de 46%, para a estimativa de clorofila-a, total de sólidos em suspensão e turbidez; em ambiente semilêntico do rio Tibagi.

Biografia do Autor

Paulo Henrique Marques De Castro, Universidade Estadual de Londrina Universidade Estadual do Norte do Paraná

Professor Me. da Universidade Estadual do Norte do Paraná.
Doutorando em Geografia da Universidade Estadual de Londrina

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Publicado

2018-03-13

Como Citar

De Castro, P. H. M., Castreghini de Freitas Pereira, A., & Vizintim Fernandes Barros, M. (2018). MODELOS EMPÍRICOS PARA INFERÊNCIA DE COMPONENTES OPTICAMENTE ATIVOS EM AMBIENTES LÓTICOS E SEMILÊNTICOS DO RIO TIBAGI/PR, APLICADOS À IMAGENS LANDSAT 8/OLI. RAEGA - O Espaço Geográfico Em Análise, 43, 75–92. https://doi.org/10.5380/raega.v43i0.50545