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DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA TEMPERATURA SUPERFICIAL URBANA NO SUL DO AMAZONAS

Larissa Leite Pavão, Carlos Alexandre Santos Querino, Marcelo Sacardi Biudes, Vagner Marques Pavão, Juliane Kayse Albuquerque da Silva Querino, Nadja Gomes Machado, Cristina Aparecida Beneditti, Klenna Lívia Gomes Peixoto

Resumo


A substituição de superfícies naturais por asfalto e concreto altera as propriedades radiativas, térmicas, aerodinâmicas e de impermeabilidade da superfície, o que resulta num incremento da temperatura da superfície. Neste contexto, o objetivo desse estudo foi analisar a variação espaço-temporal da temperatura da superfície da área urbana do município de Humaitá – AM por meio de imagens TM Landsat 5. Para isto, produtos da temperatura de brilho da superfície e o NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) obtidos de imagens do TM (Thematic Mapper) Landsat 5 obtidas em 1988, 1995 e 2008 foram utilizadas para estimar a temperatura da superfície da área urbana do município de Humaitá-AM. A maior precipitação em agosto (período seco) nos anos estudados ocorreu em 2008, seguida por 1995 e por 1988. A temperatura da superfície foi influenciada diretamente pela precipitação, disponibilidade hídrica no perfil do solo, urbanização e demais características físicas da superfície. As maiores temperaturas da superfície ocorreram em áreas com maior adensamento de construções e menor área vegetada. Houve variações sazonais da temperatura superficial da área urbana em 1988 e 1995 em função da distribuição temporal da precipitação na área de estudo.


Palavras-chave


Urbanização; Sensoriamento Remoto; Precipitação

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ARTIGO AUTORIZAÇÃO

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/raega.v42i0.47440