CONTRIBUIÇÃO METODOLÓGICA PARA A ANÁLISE DA FRAGILIDADE EMERGENTE: ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE COLOMBO/PR
DOI:
https://doi.org/10.5380/raega.v17i0.11017Palavras-chave:
fragilidade ambiental, fragilidade emergente, técnicas agrícolasResumo
Este trabalho propõe uma adaptação da metodologia da Fragilidade Ambiental para a determinação da Fragilidade Emergente. Discute-se a necessidade de métodos de mensuração dos impactos causados pela agricultura que levem em conta diferentes práticas agrícolas e formas de manejo dos recursos naturais. Essa análise metodológica é realizada a partir de um estudo de caso no município de Colombo-PR, Região Metropolitana de Curitiba. Este município situa-se em uma área de mananciais e sobre um aqüífero e pela presença da produção convencional e intensiva de hortaliças e de algumas culturas anuais. Foram elaboradas cartas de Fragilidade Ambiental (Potencial e Emergente) e avaliados os impactos da agricultura sobre a qualidade e disponibilidade dos recursos hídricos na área de estudo. Foram gerados novos parâmetros de diferenciação das práticas agrícolas e seus respectivos impactos ambientais. Os dados mostraram que, na medida em que reconhece e analisa com mais precisão as diferentes formas de uso agrícola do solo, os resultados em termos de fragilidade emergente também variam. No caso de Colombo, os dados mostram que a capacidade de proteção do solo é maior quando utilizada a metodologia proposta, mas reafirma que a agricultura praticada nas áreas de produção de hortaliças implica num elevado grau de vulnerabilidade do solo e, por decorrência, das águas. Conclui-se ainda que o procedimento metodológico apresentado é importante para que se rompa com uma visão equivocada que generaliza os impactos ambientais causados pela agricultura e se valorize iniciativas de uso de técnicas agrícolas de caráter mais conservacionista.
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