Reflexões sobre o preconceito - em busca de relações mais humanas

Autores

  • Mônica Mastrantonio Martins

DOI:

https://doi.org/10.5380/psi.v2i1.7646

Palavras-chave:

preconceito, atitudes, ética, relações sociais, holocausto

Resumo

Esse estudo estabelece princípios que constituem o preconceito, presente tanto na subjetividade como nas relações sociais. O preconceito é concebido como apropriação distorcida da realidade, através da qual projeta-se em outro ser humano, grupo ou sociedade características não aceitas em si mesmo. O preconceito pode estar presente nas ações, linguagem e atitude dos indivíduos. Nas relações pautadas pelo preconceito, outro ser humano é colocado como mero objeto dessa relação, e não como sujeito ativo das relações sociais e constituição da subjetividade. Existem diversos fatores que propiciam o aparecimento e desenvolvimento do preconceito, por exemplo: relações  dogmáticas, sem críticas, sem história e sem reflexão entre indivíduos; não identificação dos seres humanos com a humanidade; falta de igualdade de relações sociais e dificuldade de se lidar com fraquezas e imperfeições que são projetadas nos outros. Em um mundo capitalista, baseado na propriedade  privada, na alienação e no narcisismo, o preconceito aliena ambos, o sujeito e o objeto do preconceito, em uma relação estática. Exemplos de preconceitos são tão inúmeros e múltiplos quanto a história da humanidade, e variam desde a barbárie do holocausto até piadas e ditos populares que projetam características negativas em grupos minoritários. Nesse sentido, os indivíduos devem procurar compreender o preconceito e suas relações, em especial o psicólogo, que deve ser capaz de desenvolver tais discussões, refletindo e transformando as relações preconceituosas em relações mais humanas, éticas e igualitárias entre os homens.

Palavras-chave: preconceito, atitudes,  ética, relações sociais, holocausto.

 

 

 

 

 

 

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Como Citar

Martins, M. M. (1998). Reflexões sobre o preconceito - em busca de relações mais humanas. Interação Em Psicologia, 2(1). https://doi.org/10.5380/psi.v2i1.7646

Edição

Seção

Artigos