Algumas considerações a respeito do que as crianças sabem sobre a morfologia derivacional

Autores

  • Márcia Maria Peruzzi Elia da Mota Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.5380/psi.v12i1.7452

Palavras-chave:

consciência metalingüística, consciência morfológica, desenvolvimento cognitivo

Resumo

 

Estudos realizados em língua inglesa mostram que a habilidade de refletir sobre os morfemas que compõem as palavras está associada ao sucesso no reconhecimento e compreensão de palavras, na leitura, e na escrita. No português a maioria dos estudos nesta área focou no desenvolvimento da morfologia flexional. Considera-se que a morfologia derivacional se desenvolve depois de alguns anos de escolarização. Neste estudo, investigamos o desenvolvimento da morfologia derivacional no português do Brasil, em uma amostra de 51 crianças, sendo 27 alunas da 1ª série e 24 da 2ª série do ensino fundamental de uma escola pública, situada na região urbana de Juiz de Fora, Minas Gerais. Seis tarefas de consciência morfológica foram aplicadas, e o nível de acerto em cada tarefa computado. Os resultados sugerem que a habilidade de refletir sobre os morfemas está presente desde cedo, ainda que de forma rudimentar, e que continua a se desenvolver com a escolarização.

 

Palavras-chave: consciência metalingüística; consciência morfológica; desenvolvimento cognitivo.

Biografia do Autor

Márcia Maria Peruzzi Elia da Mota, Universidade Federal de Juiz de Fora

Prof.ª Dr.ª da Universidade Federal de Juiz de Fora – ICH - Departamento de Psicologia. Área de Atuação: Psicologia do Desenvolvimento e Educacional.

Downloads

Como Citar

da Mota, M. M. P. E. (2008). Algumas considerações a respeito do que as crianças sabem sobre a morfologia derivacional. Interação Em Psicologia, 12(1). https://doi.org/10.5380/psi.v12i1.7452

Edição

Seção

Artigos