A ultrassonografia obstétrica e suas implicações para a relação materno-fetal

Autores/as

  • Aline Grill Gomes UFRGS
  • Cesar Augusto Piccinini UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.5380/psi.v14i2.7511

Palabras clave:

ultrassonografia, relação materno-fetal, normalidade fetal

Resumen

O objetivo desta pesquisa foi investigar as implicações emocionais da ultrassonografia obstétrica para a relação materno-fetal, no contexto de normalidade fetal. Participaram 11 gestantes primíparas, com idades entre 18 e 35 anos e idades gestacional entre 11 e 24 semanas, que estavam sendo submetidas pela primeira vez à ultrassonografia. Elas responderam a uma entrevista semiestruturada e à Escala de Apego Materno-Fetal, antes e depois do exame. Análise de conteúdo qualitativa das entrevistas mostrou que a ultrassonografia, além de modificar a visão da mãe sobre o bebê, que passou a vê-lo de uma forma mais real e concreta, intensificou os comportamentos de interação mãe-bebê, ou seja, ampliou as diferentes maneiras de interagir e fortificou os sentimentos maternos, fazendo com que a mãe se sentisse mais apropriada de seu papel. Análise estatística revelou um aumento significativo na média dos escores da escala de apego após o exame. Juntos, os resultados indicam que a ultrassonografia parece ter exercido um impacto importante nas gestantes influenciando a relação mãe-bebê.

Palavras-chave: ultrassonografia; relação materno-fetal; normalidade fetal.

Cómo citar

Gomes, A. G., & Piccinini, C. A. (2010). A ultrassonografia obstétrica e suas implicações para a relação materno-fetal. Interação Em Psicologia, 14(2). https://doi.org/10.5380/psi.v14i2.7511

Número

Sección

Artigos