Impasses e Dilemas no Trabalho Institucional Sócioeducativo: Adolescência, Desamparo e Suicídio
DOI:
https://doi.org/10.5380/riep.v29i2.94921Palavras-chave:
desamparo, adolescência, suicídio, instituição, medida socioeducativaResumo
Recorte de pesquisa que investigou se a experiência do desamparo, presente em quatro casos de adolescentes em situação de vulnerabilidade e em cumprimento de medidas socioeducativas, funcionaria como coordenada para a construção de ações específicas de cuidado nas intervenções psicossociais com esses jovens. Neste artigo, elegemos um dos casos como paradigmático, ou seja, que ensina sobre o trabalho com jovens institucionalizados, ante o risco de suicídio. Metodologicamente, baseamo-nos na noção de caso único presente na psicanálise freudiana e que consiste em tomar um caso em sua singularidade, ainda que faça parte de um grupo de outros, para extrair dele aquilo que ensina acerca da temática. Retomamos o conceito de desamparo e angústia, em Freud e Lacan, para identificar a experiência do desamparo no caso e daí analisar aquilo que ensina acerca do manejo transferencial. Como resultado, o artigo demonstra que é possível extrair do caso princípios clínicos norteadores para o trabalho institucional com jovens em privação de liberdade, diante do risco de suicídio, mesmo em instituições não psicanalíticas, desde que sejam possíveis iniciativas e projetos que considerem a dimensão singular da realidade psíquica diante do real do desamparo.
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