Uma diagnóstica do colonialismo a partir de As Doenças do Brasil, de Valter Hugo Mãe
Palabras clave:
Colonialismo, Literatura, Mal-estar, Psicanálise, RepetiçãoResumen
O presente artigo, dentro do campo dos estudos de intersecção entre psicanálise e colonialismo, se debruça sobre a obra literária As Doenças do Brasil (2021), do escritor português Valter Hugo Mãe, com o intuito de refletir sobre a seguinte questão: como o mal-estar colonial é descrito e desdobrado no livro? As hipóteses apontam para a possibilidade de encontrarmos na obra em comento relações estreitas entre o colonialismo brasileiro e três de suas decorrências fundamentais: o machismo, o autoritarismo e o racismo. O objetivo principal é investigar a obra literária do autor português como manancial sintomático de massas no Brasil. O trabalho, primeiro, busca dar contorno ao conceito de diagnóstica para, em seguida, investigar pormenorizadamente a relação do colonialismo com os três fenômenos antes citados. Adota-se o método de abordagem indutivo a partir da obra literária selecionada, com técnica de documentação indireta a partir de fontes bibliográficas atinentes à temática. Entre as conclusões, destaca-se o fato de que o livro do escritor português opera como repetição simbólica de traumas ainda não elaborados no tecido psicossocial brasileiro.
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