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Teleatendimento no acompanhamento terapêutico de crianças com TEA na pandemia do COVID-19

Maria Mabel Nunes de Morais, Cíntia Alves Salgado Azoni

Resumo


Após o início da pandemia do COVID-19, os profissionais da saúde, especialmente os psicólogos, passaram a realizar teleatendimentos. Dessa forma, o objetivo desse estudo é analisar como os profissionais brasileiros de psicologia clínica realizaram teleatendimentos a crianças com TEA no período de isolamento social durante a pandemia do COVID-19. Foi adotado uma pesquisa de levantamento de dados, transversal de análise quanti-qualitativa em que os dados foram coletados por meio de um questionário autoadministrado com aplicação online. O público-alvo desse estudo foram os profissionais de Psicologia que realizaram teleatendimento em crianças com TEA. Os resultados evidenciaram que metade dos respondentes são do Rio Grande do Norte (50%) e fizeram atendimento modalidade online e presencial (69,9%). As principais atividades listadas pelos profissionais realizadas com as crianças, assim como a orientação aos pais estão relacionadas com a organização da rotina, atividades da vida diária e estimulação cognitiva e comportamental. No Brasil, os estudos sobre o teleatendimento necessitam ampliar as evidências científicas quanto a essa problemática, principalmente a respeito de crianças com TEA. O atendimento remoto para este público pode ser possível, o que gera impacto positivo à prática clínica do profissional e acolhimento das famílias de crianças com TEA.


Palavras-chave


Neuropsicologia; Autismo; Covid-19

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/riep.v27i2.86648