Escolha da profissão e especialidade por médicos de um serviço de transtornos alimentares
DOI:
https://doi.org/10.5380/riep.v26i1.78746Palavras-chave:
médicos, escolha profissional, educação médica, formação dos profissionais de saúde, distúrbios do ato de comerResumo
A formação profissional na área médica tem sido exaustivamente investigada, porém pouco se tem pesquisado sobre as especialidades menos conhecidas. Este estudo teve por objetivo conhecer os motivos de escolha da profissão e da área de especialidade por médicos de um serviço interdisciplinar de transtornos alimentares. Participaram seis médicos vinculados a um hospital público do interior paulista. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, audiogravadas e transcritas na íntegra. O roteiro explorou questões relacionadas ao itinerário formativo: graduação, residência médica, motivação para atuar na área. Os relatos foram submetidos à análise temática indutiva. Foram elaboradas três categorias temáticas: Motivos de escolha da profissão médica; Escolha da área de especialização; Experiências que influenciaram a escolha da especialidade, que originaram a categoria geral “Formando-se médico: itinerários formativos e experiências marcantes”. Os participantes relataram que a escolha da profissão médica emergiu como decisão supostamente livre de conflitos. A escolha da especialidade médica, por sua vez, mobilizou angústias referentes às atividades e ao impacto que elas teriam no estilo de vida. Compreender os itinerários de formação profissional de médicos possibilitou identificar experiências relevantes na formação profissional, que podem funcionar como aspectos facilitadores ou dificultadores da atuação nessa área específica do sofrimento humano.
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